O neoliberalismo foi à saída encontrada pelo capitalismo mundial para sair da crise da década de 1970, ou seja, foi o remédio auto-administrado para “curar” a sua própria doença.
O futuro a Deus pertence. Sempre dizem os mais idosos. Esse antigo e atual ditado popular é profético, pois o que ira acontecer após mais essa crise do capitalismo ninguém pode prever o que nos está reservado para o futuro.
Mas, o presente desta crise já está sendo presenciando e como toda a crise, essa é destrutiva gerando desemprego que por sua vez leva a miséria a já miserável classe trabalhadora.
Os Marxistas de plantão mais eufóricos prevêem que com essa crise o capitalismo se autodestruirá pela falta de consumo devido à superprodução e a superacumulação proveniente de toda essa ganância individualista incentivada por este sistema.
Mas, essa analise só leva em conta o caráter economicista desta crise não considerando a luta política que se trava dentro de uma crise que é por onde se define a sua saída.
A saída encontrada pelos capitalistas na crise que durou de 1929 até 1933, por exemplo, foi o avanço do fascismo e do nazismo em toda a Europa, a derrota da esquerda e a Segunda Guerra Mundial. Portanto as forças progressistas e de esquerda constituídas dentro da sociedade tem a tarefa de disputar uma saída para a crise atual que garanta à classe trabalhadora a manutenção dos empregos e de seus direitos.
Essa crise em especial coloca em discussão a hegemonia dos EUA quanto direção política, moral, cultural e ideológica perante todo o mundo devido ao seu desgaste político sistemático, o que foi acentuado durante o governo de W. Bush por ter adotado uma política unilateral que desrespeitou governos até então aliados e instituições internacionais como a ONU.
Posturas de prepotência como a invasão do Iraque, a não assinatura do Protocolo de Kyoto, moralmente afetados pela mentira das armas químicas como justificativa para invadir o Iraque e pela manutenção de presos de guerra ilegalmente na base de Guantanamo-Cuba contribuíram para aprofundar já desgastada hegemonia norte americana.
Além da perda da hegemonia política os EUA entram em um processo de perda da sua hegemonia econômica mundial devido ao aumento de sua divida externa.
O até então Império Yanke é o país que mais deve no mundo, sendo financiado pela China, Rússia, Coréia e Brasil através dos saldos das exportações desses países e da compra de títulos públicos da divida estadunidense.
Um exemplo dessa ciranda são as reservas brasileiras de 200 bilhões de dólares que estão toda lá em forma de títulos dessa divida, bem como a reserva chinesa de 1 trilhão de dólares que também está lá.
Ou seja, quem financia as loucuras políticas e econômicas dos americanos são os países chamados por eles de periféricos, mas a violência dos EUA permanece perante o mundo devido ter, a até então imbatível, força armada do mundo, mantendo assim uma hegemonia impositiva por meio da guerra.
MSN: itamarssantos13@hotmail.com
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