As primeiras manifestações surgiram na época da grande crise econômica dos EUA, em 1929, quando os músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés ficaram desempregados indo para as ruas fazer seus shows.
Em 1967, o cantor James Brown lançou essa dança através do Funk. O Break, uma das vertentes do Street Dance, explodiu nos EUA em 1981 e se expandiu mundialmente, sendo que, no Brasil, devido à sua cultura, os dançarinos incorporaram novos elementos de dança.
Em janeiro de 1991, foi criado na cidade de Santos, o primeiro curso de “Dança de Rua” no Brasil, idealizado e introduzido pelo coreógrafo e bailarino Marcelo Cirino, baseado em trabalho prático e de pesquisa, desde 1982.
O curso virou projeto e para alguns, “religião”, sempre com o apoio da Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Santos.
Hoje sua repercussão mundial, retrata o reconhecimento do trabalho e não um simples modismo.
A cultura hip hop é formada pelos seguintes elementos: O rap, o graffiti e o break.
Rap - rhythm and poetry, ou seja, ritmo e poesia, que é a expressão musical-verbal da cultura;
Graffiti - que representa a arte plástica, expressa por desenhos coloridos feitos por graffiteiros, nas ruas das cidades espalhadas pelo mundo;
Break dance - que representa a dança.
Os três elementos juntos compõem a cultura hip hop. Que muitos dizem que é a "CNN da periferia", ou seja, que o hip hop seria a única forma da periferia, dos guetos expressarem suas dificuldades, suas necessidades de todas as classes excluídas...
O termo hip hop, alguns dizem que foi criado em meados de 1968 por Afrika Bambaataa. Ele teria se inspirado em dois movimentos cíclicos, ou seja, um deles estava na forma pela qual se transmitia a cultura dos guetos americanos, a outra estava justamente na forma de dançar popular na época, que era saltar (hop) movimentando os quadris (hip)...
Quando bem direcionada, a arte pode se transformar em forte instrumento de conscientização que quebra preconceitos derruba barreiras sociais, eleva dignidade e a auto-estima e ainda realiza uma verdadeira metamorfose nas camadas marginalizadas. Este é o pensamento que move o artista campinense há 10 anos radicado no Rio de Janeiro, Emerson Claúdio Nascimento dos Santos conhecido no mundo da música como Fiell.
Defensor do hip-hop, e profundamente envolvido com projetos sociais nas periferias cariocas, Fiell está lançando o seu segundo CD intitulado "Árbitro da Própria Vida". O novo trabalho, uma continuação do 1º CD "Mundo Cão" traz uma nova proposta transformadora levando os fãs do Hip-Hop a refletirem sobre a vida e principalmente sobre o caminho que querem seguir.
As letras das músicas mostram que o ser humano tem livre arbítrio para definir seu futuro, podendo enveredar por dois caminhos, um que leva a morte e outro a vida. O lado bom indica Fiell, aparece transfigurado na educação e na cultura. Quem opta por esse caminho só tende a evoluir. A opção inversa só produz sofrimento. Nesse território tenebroso habita o indivíduo que se deixa levar pelos vícios da droga, da violência, do alcoolismo e pelo submundo do crime.
Estas são histórias verdadeiras e que nos apontam que há esperança de construirmos uma sociedade mais justa e livre onde negros e brancos possam viver em harmonia se exploradores, nem explorados.
Além do Fiell tem o Rappin’Hood e o pessoal do rapper Gás-PA do LUTARMADA, também do Rio de Janeiro por ser uma das cidades, onde os pobres e principalmente os pobres e negros, são mais perseguidos e assim a cultura Hip Hop é mais uma ferramenta de conscientização nas mãos de Homens e Mulheres que querem de fato a transformação da sociedade brasileira em uma sociedade socialista.
Geralmente esta forma de expressão é vista com preconceito, mas se nos dermos conta que é mais uma forma de nos comunicarmos poderemos construir vários projetos envolvendo todos que tem identidade com o Hip Hop direcionando para o bem de toda a coletividade.
A partir desse envolvimento a pichação dará lugar ao graffiti que como arte plástica que é, poderá estar decorando as paisagens urbanas dando um ar mais humano as nossas cidades de concreto. O break será de fato e de direito uma dança como tantas que temos e não mais uma forma distorcida de sedução feminina e o rap não será uma apologia ao crime e sim uma forma poética de se expressar criticamente sobre os vários temas de nossas vidas.
Posso estar equivocado, mas o Hip Hop é uma forma de organização popular criada como alternativa de sobrvivencia e de expressão, assim como a capoeira também foi durante o período de escravidão portuguesa no Brasil.(fonte: www.dancederua.com.br , http://visaodafavelabr.blogspot.com:80.
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sábado, 12 de maio de 2007
Hip Hop
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