....Quarenta anos ocupada.
As disputas que envolvem os povos do Oriente Médio se misturam com aspectos religiosos e políticos. Todos eles muito carregados de fundamentalismos de ambos os lados, onde cada grupo usa as pregações proféticas para justificar os seus atos como sendo estes, os atos e ações corretas.
Essa história é milenar, mesmo e bem antes do nascimento de Jesus Cristo já aconteciam atrocidades em “nome de DEUS”. Desde então Israel se auto-intitulam o “povo de Deus” e em seu “nome”, seus governantes, cometem as maiores atrocidades contra os povos árabes, em especial ao povo Palestino.
Milhares de anos antes de Cristo o povo de Israel vivia em um sistema tribal, onde a democracia prevalecia, ao longo da história aconteceram várias invasões e os judeus foram expulsos de suas terras. Mas os palestinos conseguiram sobreviver também a todas essas invasões e permaneceram em suas terras.
Com a criação do Estado de Israel, em 1948, dá inicio as ações de extrema violência por parte das forças sionistas contra os palestinos, expulsando-os de suas terras. A criação do Estado de Israel é fruto de um grande acordo entre as grandes potencias imperialistas mundiais que em 1922, definiram a divisão do Oriente Médio após a 1ª grande guerra mundial, onde a Palestina e o Iraque pertenciam ao Mandato Britânico e em um documento (Declaração de Balfour) definiu a partilha e decretou a criação de Israel no território da Palestina.
A partir de então a Palestina que pertencia à Jordânia, foi comprada, lote por lote, por Judeus ricos, poderosos donos de grandes bancos por todo o mundo, controladores das grandes redes de comunicações/agencias internacionais de noticias (TV, Rádio e Jornais) e por isso com grande influencia política. Após essa estratégia bem sucedida, em 1947, os judeus entram na ONU com o pedido de criação do Estado de Israel e um brasileiro, Osvaldo Aranha, então chefe da delegação brasileira na ONU, presidiu a II Assembléia da ONU e para desempatar, votou pela partilha da Palestina a favor de Israel.
A partir da criação do Estado Israel em 1948, o martírio dos palestinos não teve mais fim, naquele momento suas casas foram destruídas, aproximadamente 650 mil palestinos foram presos e outros tantos foram mortos em nome de um projeto imperialista de construção de Israel que usa o mito religioso para criar e sustentar uma vontade política.
O ano de 1967, na guerra dos Seis Dias como a ocupação dos territórios de Jerusalém, Gaza, Cisjordânia os palestinos foram encurralados e são massacrados por Israel até os dias atuais, tento em vista a construção, a partir de 2002, do muro que cerca as cidades palestinas fragmentando o território da Cisjordânia representando o ponto alto da força militar de Israel. Portanto são 40 anos (10 de junho) de invasão israelense nos territórios palestinos que impede o povo de viver em uma sociedade multicultural, aberta e com uma grande possibilidade de diferenças viverem juntos.
De acordo a enciclopédia Wikipéia obtendo o seu nome de Sião (Sion, Zion) que é o nome de um monte nos arredores de Jerusalém, o Sionismo é um movimento político que defende o direito à autodeterminação do povo judeu e à existência de um Estado Judaico. Ele se desenvolveu a partir da segunda metade do século XIX, em especial entre os Judeus da Europa central e da Europa do Leste, mas que infelizmente se transformou na antítese de convivência pacífica entre árabes e judeus.
Até quando haverá esse massacre e o mundo ficará calado?
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sábado, 14 de julho de 2007
Palestina....
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