Acusa o dicionário do meu PC que a gramática do titulo dessa crônica está errada e ele esta certo, mas está errado porque vou escrever sobre a ação de um homem chamado de Cuca e não do doce alimento da cuca.
Poderia falar de qualquer outro time de futebol, pois sou gremista desde criancinha ou até tirar uma flauta dos meus amigos colorados que mal festejaram o campeonato da FIFA e já foram desclassificados até do gauchão, não indo nem pras semifinais. É até poderia se o assunto fosse futebol jogado no lado de dentro do campo.
O feito foi antes das partidas do Botafogo carioca contra o Vasco em que o Romário não vez o milésimo gol e contra o Cabofriense, fora das quatro linhas do gramado do Maracanã. A grande jogada foi do técnico de futebol Cuca quando ele na conversa que se tem antes de cada jogo com os jogadores, chamada de preleção, primeiro contra o Vasco da Gama Cuca convoca todos os trabalhadores do clube, desde o mais simples, trazendo-os defronte aos mais bem pagos para que “os de baixo” motivassem os “de cima”.
Os jogadores apesar de estarem com as contas bancariam recheadas de dinheiro poderiam não estar motivados suficientes para cumprirem com a sua tarefa que é a de jogar futebol e ganhar do seu adversário. Foi com essa atitude em que o Professor, (como é chamado pelos jogadores, os técnicos de futebol) Cuca fez a grande jogada daquela partida.
Acredito que nem o maior dos profissionais motivacional não teve essa grande e simples idéia de colocar frente a frente às duas classes sociais antagônicas para provocar na mais abastarda uma compreensão que para os jogadores estarem ali usufruindo do bom e do melhor, tem outro plantel de profissionais, na maioria mal remunerada se comparado as quantias astronômicas que eles recebem.
Trabalhadores que fazem muito bem feito o seu serviço e na maioria das vezes são torcedores do clube vestindo a camiseta sem ganhar nada em troca, sendo assim O Cuca com ou sem intenção ideológica deu uma lição classista para os seu jogadores, dirigentes e para os seus torcedores que sempre é bom e bonito perceber que em tudo que se faz tem o outro para se levado em consideração.
Uma semana após essa bela e sofrida vitória, nos pênaltis contra o Vasco, Cuca dá outra inesperada jogada filosófica e decora as paredes do vestiário dos atletas do Botafogo com cartazes com dizeres escritos pelos seus familiares, filhos e filhas, esposas, mães e pais dos jogadores. Chamando a atenção deles do quanto eles são importantes para os seus e para uma legião de torcedores, enfim é mais uma demonstração de que o ser humano é mais importante do que o dinheiro e que o futebol pode e devem ser um esporte conscientizador, mobizador e participativo.
Com essa estratégia, Cuca ganha do Cabofriense e vai decidir com o Flamengo o titulo de campeão carioca de 2007. Fiquemos no aguardo de novas iniciativas legais do Cuca.
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segunda-feira, 23 de abril de 2007
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