Agora,
mais que nunca, há uma escalada de mentiras, calúnias, factoides, distorções,
manipulações que se sucedem na tentativa, cada vez mais evidente para criminalizar
o PT e assim derrubar a Presidenta Dilma.
Riscar
o partido do mapa político brasileiro é sonho sempre perseguido pelas classes
dominantes que para isso não medira esforço para atingir esse objetivo desde a
era Vargas.
São outros tempos quando Getúlio Vargas tinha
como principal inimigo na mídia o Carlos Lacerda e com um poder localizado, mas
hoje há uma central golpista comandada pela mídia monopolizada que articula uma
campanha de cerco e aniquilamento que conta com a colaboração solerte de
políticos de vários partidos, de setores do Judiciário, do Ministério Público e
da Polícia Federal.
O que
diferencia aquela época de hoje é que não há movimentos consistentes de apoio pró
golpe no interior dos quarteis, mas o ódio e o rancor de classe existente é em
proporção geométrica o que demonstra um risco proporcional em relação a conclusão
dessa guerra.
Campanha
esta que contamina seguimentos medianos cada vez maiores, mesmo que estes
tenham sido contemplados com as Políticas Sociais que incluíram milhares de
pessoas que antes não tinha sequer o mínimos legais.
As
tarefas frente a estas adversidades são geometricamente proporcional aos riscos
que a Democracia Brasileira corre em ser golpeada novamente por alguma
modalidade ditatorial política ou econômica tendo em vista esta fissura no meio
da classe trabalhadora que ascendeu um degrau na pirâmide social burguesa e a
partir disso está se achando pertencente ao clube dos mais ricos, mas que na
real não passam de assalariados a mercê da vontade de seus patrões.
Uma
dessas tantas tarefas é repensar como se atinge essa Classe Trabalhadora pela consciência
já que somente com as conquistas de direitos não foi o suficiente para estes se
conscientizassem de que a manutenção dessas conquistas dependem da unidade de
classe que deve ser permanente até que o Sistema Capitalista seja substituído por
outro Sistema construído democraticamente pelo conjunto dessa mesma Classe
Trabalhadora de autônoma.
Direção
Partidária e Militância política devem ter claro que a defesa do Governo Dilma
anda paralelo com a disputa de nossa base social que está abalada por esta
campanha orquestrada nacional e internacionalmente podendo pender pra direita,
tanto no apoio de um possível golpe como em processos eleitorais no futuro.
Os críticos
e aos adversários do PT dirão que essa é sua tarefa porque, segundo eles cabe a Ele “consertar”
o estrago. Essa é uma visão mais sectária do que os erros praticados pelo PT.
Ou a esquerda assume essa tarefa em conjunto ou não herdará eleitoralmente o legado
petista consolidado ao longo de sua história e este ficará espalhado entre os
partidos de direita porque esta tem claro que o fim do PT é somente uma parte
dessa luta que tem como objetivo maior o extermínio da Esquerda Brasileira.
Ao
PT cabe fazer sua auto crítica e reconstruir as bases necessárias para a reorganização
da Frente Popular que aglutine toda a Esquerda Brasileira que seja
ideologicamente comprometida com uma sociedade socialista.
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