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domingo, 28 de janeiro de 2007

Violência.

Novamente a sociedade brasileira está em pânico diante de novos ataques do crime organizado. Desta vez o cenário não é a "terra da garoa" e sim a "cidade maravilhosa" – o principal cartão postal brasileiro, exatamente na alta temporada de verão, gerando graves danos ao turismo. Mais uma vez, alguns políticos, de várias vertentes, lançam suas bravatas e atuam com demagogia para ludibriar a opinião pública. Especialistas de ocasião, sensacionalistas e oportunistas de plantão também aparecem defendendo soluções milagrosas, principalmente pugnando pela elaboração de mais leis que jamais sairão do papel. Certamente, dentro de duas semanas, tudo será esquecido, nenhuma medida será tomada até a chegada de uma nova onda de ataques.
Por outro lado, o crime organizado se aproveita do cenário de desentendimento entre os governantes, da corrupção que toma conta das instituições que deveriam combater o crime, das transições nos governos, da ressaca e do recesso de início de ano e até do turismo do verão para impor o terror e depois negociar uma trégua. Em São Paulo, um dos ingredientes que motivou a atuação do crime organizado, além de alguns dos citados acima, foi o período pré-eleitoral, quando os governos ficam totalmente perdidos e tudo se torna motivo para disputas e ataques recíprocos. No Rio de Janeiro atuam as milícias criminosas com a conivência da polícia. Em São Paulo atuaram os grupos de extermínio, também com a complacência das forças policiais.
O poder público restringiu a fiscalização que poderia ser realizada por organizações de direitos humanos, impedindo a entrada de muitos de seus representantes nas prisões. Contando com a corrupção corrente nos vários escalões do sistema prisional, a organização de detentos se transformou realmente numa facção criminosa sustentada por crimes e contravenções dentro e fora do sistema penitenciário, explorando presos e seus familiares, fortalecendo e se abastecendo do tráfico de drogas, impondo medo, terror e mortes aos seus desafetos e até para seus próprios seguidores, ganhando alguns adeptos na advocacia, o funcionalismo público do sistema prisional, nas polícias e em variados segmentos da sociedade. Somavam, assim, todos os ingredientes do que podemos definir como crime organizado.
Diante do crescimento da organização criminosa, o Estado se manteve praticamente inoperante e até colaborou indiretamente para o seu fortalecimento instituindo e reconhecendo "líderes", "vozes" e "faxinas" no sistema prisional. Mantendo um constante diálogo com negociações e acordos recíprocos. Para o próprio Estado sempre interessou que os próprios detentos estabelecessem sistemas de autogestão do controle interno. Isso sempre foi muito mais cômodo. Realmente é mais fácil garantir trabalho, boa alimentação, aparelhos de TV, condições de estudo e assistência judiciária para alguns do que para todos. Quando não, com a corrupção, a entrada de drogas, dinheiro e celulares. E, assim, negociar com esses poucos "privilegiados" para que eles controlassem os demais. Essa rotina manteve uma aparente calmaria no sistema por alguns anos. Durante esse período, as autoridades divulgavam com orgulho a diminuição de fugas e as poucas rebeliões. Também davam publicidade a desativação de carceragens em delegacias e a inauguração de novos estabelecimentos penitenciários considerados modelos. Porém, o crime organizado nos presídios cresceu rapidamente conforme a ambição das lideranças antigas e emergentes da facção criminosa majoritária, fugindo totalmente do controle do Estado. Vários sinais demonstraram isso antes dos ataques contra as forças policiais em maio de 2006. A principal prova de força do grupo criminoso ocorreu na megarrebelião de fevereiro de 2001, que envolveu 29 presídios no Estado de São Paulo, na qual o centro da articulação foi o complexo penitenciário do Carandiru.
Aqui no RS “O novo jeito de governar” diz que a violência é um problema de saúde.
Não se surpreendam, ao entrar em alguma farmácia do RS, se o vendedor lhes oferecer Pílulas Antiviolência. O "novo jeito de governar" de Yeda Crusius inclui a descoberta de que a violência não tem causas sociais, tem causa viral.
A governadora e o secretário da saúde Osmar Terra já anunciaram seus planos para acabar com a violência. Enquanto a Brigada Militar trabalha no trabalho "repressivo" (palavra usada por Osmar Terra), correndo atrás de quem já está infectado, a Secretaria da Saúde cumprirá seu papel imunizando as pessoas e livrando-as desse maligno vírus que já é tratado como epidêmico.
Talvez, até o fim do governo Yeda já tenhamos o selo "Zona Livre de Violência", nos mesmos moldes das "Zonas Livres de Febre Aftosa".
Nem Yeda Crusius, nem seu partido, PSDB, nem seu secretário da saúde podem acreditar de verdade naquilo que estão apregoando por aí.
Nesse caso, só posso concluir que depois de caírem às teses biológicas e genéticas da violência, estão tentando criar uma tese bacteriológica que, provavelmente, desenvolve-se nos morros, nas favelas e nos guetos do RS.
Como pudemos conviver tanto tempo sem esse "novo jeito de governar"?
Vou ficar esperando ansioso o anúncio de que desemprego é contagioso e de que fome é apenas um distúrbio causado pela bipolaridade estomacal.
A proposta divulgada na imprensa do Rio Grande pelo secretário de saúde Osmar Terra, no ultimo dia 11 de janeiro de 2007 onde ele afirma que a violência é uma doença, uma epidemia.
Sinceramente, eu queira concordar com o secretário, mas não posso ser simplista a esse ponto e aceitar que a violência se tornou uma doença epidêmica e que para curá-la basta ser medicado e ficaremos livres desse mal que assola a sociedade brasileira, em especial, os mais pobres.
A proposta do “belo programa” tem como fato gerador dos casos de violência o consumo de álcool que realmente é uma doença, bem como todas aquelas derivadas dos vícios, mas se apegar neste caso isolado é achar que somos desinformados.
A violência da forma como esta sendo praticada na sociedade é muito mais complexa do que uma simples embriagues de botequim. Estamos falando de crime organizado, de cumplicidade da sociedade que é testemunha de roubos e se cala ou por medo ou por cumplicidade mesmo, estamos falando de altos índices de corrupção envolvendo desde o soldado mal remunerado que permite a entrada do celular no presídio até os doutores juízes que expelem habeas corpus aos montes, principalmente para os bandidos endinheirados (aos burgueses).
O projeto é altamente preconceituoso, pois criminaliza a pobreza e não cria formas de solucionar esse grande problema da humanidade.
Viamão 12 de janeiro de 2007.
veritasantos@brturbo.com.br
Esta crônica foi o Editorial do Programa Espaço Sindical, na Rádio Santa Isabel-91.7FM de 17/01/2007.

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