Com Certeza a Redução da Idade Penal não é saída para a
violência juvenil.
A Violência é uma cultura de Sistema que faz com que
pessoas que não possuem o que querem ter busquem faze-lo de qualquer forma, o
que podemos chamar de Violência Econômica.
As demais demonstrações de violência tem haver com a
estrutura familiar atual, ou a sua
desestrutura que também é formada por essa logica individualista e consumista.
Conceitos incentivados por toda a mídia comercial que só
grita quando os Manos dos morros pobres descem pra dar um Rolezinho...
A gritaria para mais este crime contra a juventude pobre
tem a sua logica secular, pois tem como alvo o controle seletivo da população
que insiste em evoluir e se evolui ira ocupar lugares antes ocupados somente
pelos descendentes das classes que sempre frequentaram os camarotes da riqueza.
Sim, “Camarotes da Riqueza” ou “Camarotização” que pode
ser entendida como um fenômeno de distinção social promovido por meio de
privilégios em acesso a determinados rituais de consumo.
De acordo com o IBGE a participação da população pobre
nas Universidades cresceu quatro vezes entre 2004 e 2014( ftp://ftp.ibge.gov.br/Indicadores_Sociais/Sintese_de_Indicadores_Sociais_2014/SIS_2014.pdf ),
somente esse fato faz com que as Classes Dominantes fiquem enraivecidas por
terem que dividir aquilo que antes era seu monopólio.
O caminho da Educação de qualidade é a saída para o bom
combate a Violência Juvenil, o resto é discurso ditatorial de quem não admite a
evolução social que esta em curso no Brasil.
Este processo em curso é Democrático e por isso
inclusivo, no ultimo período a ascensão econômica de uma considerável parcela da população brasileira aos bens de consumo possibilitaram em paralelo o seu acesso a Educação e com isso aos
postos de trabalho e assim ao consumo, concluindo o ciclo virtuoso de uma
sociedade cada vez mais igualitária.
Este ciclo esta inacabado e por isso é tão combatido por
uma classe social que a seculos detinha
todos os “confortos” disponíveis nesta sociedade, assim como tinham a sua
disposição um exercito populacional subnutrido, semialfabetizado e por isso mau
remunerado; para servi-los quando elles assim quisessem.
Mas esta triste realidade esta em plena mudança e hoje as
Empregadas Domesticas tem seus direitos garantidos em Lei, podem assim adquirir
aquilo que antes era um privilegio das patroas e os filhos dessas “Empregadas”
hoje tem a oportunidade de frequentar as mesmas Universidades Públicas ou
Privadas que os filhos patronais.
A Redução da Maioridade Penal vem travestida de segurança
pública para mascarar o seu principal objetivo que é o Controle Seletivos dos
pobres ao ensino e daí ao mercado de consumo.
Como já mencionei este debate não se encerra aqui e traz muitas transformações sociais que esta mesma sociedade não quer incluir na
pauta de direitos que devem ser cada vez mais socializados e socializantes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário