O Jornalista Kiko Machado
diz que “a banalização da morte
no Brasil já é tão escancarada que 50 mil homicídios por ano no país e mais 40
mil mortos nas estradas não causam mais nenhum tipo de sentimento nas pessoas,
a não ser aos familiares das vítimas .
É como se milhares de torcedores que lotam os
estádios Beira Rio e Arena no RS fossem exterminados todo o ano.
A Guerra do tráfico, os homens de
"bem" que matam suas parceiras dentro de casa e os pilotos de corrida
fantasiados de motoristas garantem o sétimo lugar ao país no ranking dos mais
perigoso da América Latina.
A polícia brasileira é uma das que
mais mata no mundo e os jovens negros são as maiores vítimas. Nas periferias,
comprar armas e drogas pelo que se lê na crônica policial é muito fácil e
dezenas de servidores da segurança pública são presos ou processados
criminalmente anualmente por pular o balcão e trabalhar para o crime.
Não tenho idéia de como resolver
essa situação, mas já chegou ao limite”.
A grande maioria da população deve estar como o
Jornalista, sem saber o que fazer contra tamanha violência.
Uma coisa é certa!!! A resolução passara necessariamente
pela compreensão coletiva de toda a população da necessidade de ser construída
uma Cultura de Paz que se contraponha ao status quo vigente que oprime as
pessoas impondo-lhes a “obrigação” de consumir para ser um “Individuo
Importante”.
Como fazer para ser “Importante e Poderoso”??? Você tem que
ter o carrão do ano, a casa na área mais cara da cidade ou frequentar os locais
que a dose seja exorbitantemente cara.
Mas o que tem haver a morte com o “consumir”???
Tem tudo haver, pois o estagio social atual esta neste
ponto porque para “ter” não importa o que se faz, mesmo que matar seja o que
fazer para possuir o que lhes é imposto a possuir como seu.
Os dados estatísticos estão ai para serem analisados.
Setenta e sete por cento( 77%) dos assassinados no Brasil são Negros e pobres,
só este dado nos mostra que há uma seletividade de quem morre.
Pobre morre porque esta mais desprotegido, pois a
proteção esta voltada aos Ricos e assim há uma diminuição quantitativa de
pessoas que por consequente garante aos “de cima” o seu espaço.
Esta é a visão dos “dê cima”, quanto menos pessoas, mais
lhes sobra, mesmo que seja dissimulado e ate o agente publico que seria para dar segurança a todos é induzido a puxar o gatilho contra o pobre, tamanha seja a pressão social para proteger os bacanas do asfalto como se este fosse o único cidadão sujeito de direitos.
Esta disputa esta em cada esquina e nem a percebemos,
pois isso devemos desacelerar para entendermos que estamos robotizados por um
Cultura que nos ensinaram a consumir acima de qualquer coisa, sem escrúpulos.
A coletividade e a solidariedade são as novas formas de
viver que poderá reduzir drasticamente a violência e suas mortes.
Por uma Cultura de Paz!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário