Eis a questão!!!
No ano em que a Constituição Federal completa 20 anos presenciamos uma eleição em que a profissionalização foi predominante desde o fim da ditadura militar.
A nossa tão sofrida democracia, conquistada através do sacrifício de vários companheiros (as) que deram a vida para hoje podermos exercê-la esta no principio de sua juventude e tanto fazem para nela o povo venha desacreditar.
São tantos desvios éticos e morais, intromissões judiciais parciais fazem com que a nova geração de eleitores coloque em duvida se votar é um direito ou uma imposição.
A parte mais importante do sistema democrático é as eleições, mas tudo está sendo proibido pela Justiça Eleitoral, menos a livre prática do poder econômico que comprou a política.
Nestas eleições os partidos foram meros coadjuvantes sendo substituídos por marqueteiros que ditaram o que fazer, dizer e como fazer e dizer, os militantes históricos foram substituídos por sonolentos diaristas que seguraram as bandeiras mais rendáveis financeiramente sem intromissão alguma da Justiça Eleitoral.
A mesma Justiça que delimitou a propaganda visual em 4 metros quadrados, mas permaneceram cegos para a prática descontrolavel dos mega investimentos de algumas campanhas em especial as de vereadores (as).
Esta foi à eleição em que o poder econômico ditou as regras, pouco se viu de debate de projetos e muito se viu de qual candidato tinha maior visual nas ruas e esquinas.
As coligações foram “da hora”, sem o mínimo de conteúdo programático-ideologico, chegando ao absurdo de em um município partido antagônicos estar coligados e fazerem juras de fidelidade permanentes e em outro não poderem dividir a mesma calçada.
Há aqueles que defendem que o voto deva ser facultativo para se exigir mais dos políticos, mas se analisarmos que temos a faculdade de votar em branco ou de anular o voto e até de se abster de votar observaremos que estes votos têm índices baixos em relação à dita rejeição popular frente às eleições.
Isto é um sinal que o eleitor apesar de reclamar dos políticos muito pela carga negativa que recebe via meios de comunicação acaba votando em alguém mesmo que esse voto seja alienado pelo desinteresse pré concebido pela ditadura midiática incutida em suas mente de que todo político é ladrão.
Quando não é por esse motivo pode ser pelo mimo que recebeu do candidato, ou pela promessa de emprego fácil, pois infelizmente a cultura eleitoral incutida em grande parte dos eleitores é a velha “Lei de Gerson”.
Aqueles que avaliam faltar elementos consolidantes no processo eleitoral deve se unir par exigir o fim do abuso econômico, o fim das coligações, a constituição de partidos fortes que tenham programas e ideologias claras, fim da reeleição, fim do 2° turno e que o eleitor dê mais valor ao seu voto e não o venda por preço algum.
O voto é o maior e o melhor de todos os direitos arduamente conquistados durante a ditadura militar.
Acabamos com a maior ditadura militar da América Latina, acabaremos com a ditadura financeira que deforma a democracia onde todos devem ter os mesmos direitos e deveres.
ver.itamarsantos@terra.com.br
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sexta-feira, 24 de outubro de 2008
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