O nosso fim será em um diluvio, como nos relatos biblicos?
Coisas estranhas estão acontecendo: doenças antes erradicadas estão matando centenas de pessoas; dengue, febre amarela, chagas, malaria, entre outras. Doenças típicas do descontrole ambiental provocadas pelo desmatamento indiscriminado, pela poluição dos rios e mares, pela autorizada ganância pelo lucro.
Grandes empresas, na maioria multinacional monopolistas, têm a capacidade de se passarem para sociedade como grandes defensoras do meio ambientes através de pesas publicitárias auto intituladas como preocupadas com a solução da devastação da Amazônia ou na emissão de carbono na atmosfera. Entre essas empresas encontramos bancos e revendedoras de derivados de petróleo, empresas essas que mais lucram com a contaminação do meio ambiente.
Estudos divulgados em 2007 pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, órgão ligado a ONU, não são nada animadoras com o possível aquecimento atmosférico que poderá variar de 1,8ºC a 4ºC para mais acarretará conseqüências altamente danosas para o planeta. Isso se deve a queima de combustíveis fosseis desde o inicio da era industrial a mais de dois séculos.
A discussão sobre o tema leva a uma polemica: de quem será a culpa? Todos estudiosos entende que toda essa degradação é culpa da ação humana sobre a terra, a mais lógica é aquela que aponta como a grande culpada pela catástrofe atual é a vida social imposta pela visão capitalista baseada na extensão e na acumulação infinita do capital através do lucro, num modo de consumo irracional e insustentável, ou seja, os grandes culpados desse descontrole que gera doenças e catástrofes naturais como os tsunamis são as elites do ocidente que exploram a todo custo os recursos naturais dos paises do chamado 3° mundo, leia-se ai, África, Américas Central e Latina e os países do Oriente Médio.
Para sustentar o conforto dos Norte Americanos, Canadenses e Europeus nosso sob-solo é explorado indiscriminadamente onde nossas fontes energéticas são exportadas a preços baixos para permanecer a aquecer os lares dos ricos ianques/europeus, nossas terras são “compradas” a troco de bananas para serem devastadas pelas multinacionais para ali plantarem cana-de-açúcar para produzir etanol ou alguma oleaginosa que será transformada em biodissel.
Na hipócrita ânsia de manter suas benesses os capitalistas investem pesado nas chamadas energias não poluentes, os agrocombustiveis, saída esta questionada pela própria ONU, em relatório realizado pela secretaria de Agricultura e Alimentação (FAO) onde conclui que a produção indiscriminada desses produtos para uso exclusivo na produção de combustíveis terá como conseqüência a alta nos preços dos alimentos e o aumento da fome no mundo, alem de não eliminar a emissão de gases poluentes na atmosfera.
A solução mais importante para resolver esse problema provocado pela ganância de poucos “humanos” tem que ser radical reduzindo as emissões de gases que provocam o efeito estufa, interrromper o desmatamentos na Amazônia aplicando uma política de recuperação das atuais áreas devastadas e de criminalização dos devastadores, devemos desde já mudar o sistema irracional de transporte baseado no carro individual e terrestre que são a garantia de lucros altíssimos para as indústrias automotivas, de combustíveis e seus derivados; por transportes menos poluentes e coletivos como o trem, o avião, o navio e por bicicletas; substituir a publicidade indutora do consumo obsessivo de produtos inúteis por uma publicidade verdadeiramente comprometida por um consumo sustentável.
Pode isso ser uma utopia, mas se mudarmos o modo como agimos poderemos inverter ou estancar o aquecimento global. Depende de querermos viver mais e melhor ou permanecermos dependentes desse sistema que nos levará a nossa destruição e de nossos descendentes.
ver.itamarsantos@terra.com.br
Viamão 24 de janeiro de 2008.
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