Ao assumir a Presidência da Republica brasileira, protegido pelo álibi da “Carta aos brasileiros” em 2002, o Presidente Lula manteve a mesma política econômica neoliberal adotada pelos seus antecessores. Mesmo após ter quitado antecipadamente a divida com o FMI, indo contra a luta histórica dos movimentos populares que negam essa divida, Lula permanece beneficiando os banqueiros nacionais e internacionais.
Nas primeiras semanas do mês de março de 2007 noticiou-se a “queda da bolsa de valores chinesa” que derrubou os “mercados” do mundo todo e fez transparecer a discussão da vulnerabilidade (fraqueza) externa brasileira.
A tão alardeada “estabilidade econômica” brasileira estará correndo riscos com um acontecimento ocorrido no outro lado do mundo? Se isso é verdade, de que vale essa política de arrocho, superávit para pagar o restante da divida externa e juros altos para sacear a ganância do tal “mercado” se uma crise internacional pode acabar com a estabilidade econômica do Brasil?
Não é necessário ser economista para saber ou desconfiarmos que algo esteja errado nesse negocio. Economistas renomados afirmam que o caminho a ser seguido pelo governo brasileiro para diminuir a tal da vulnerabilidade passa pelo fortalecimento do mercado interno (produzir e vender aqui no Brasil para os brasileiros (as)) e pela redução da liberdade das empresas estrangeiras e dos capitais especulativos, fato este executado contrariamente por Lula.
Nesta linha de fortalecimento da produção e do comercio interno o governo Lula deveria investir pesado no consumo das populações mais pobres aproveitando a grande quantidade de pessoas que poderão consumir os produtos aqui produzidos se estes estiverem com presos acessíveis. Controlar o fluxo de capitais especulativos, definirem critérios mais rígidos para as empresas estrangeiras na área de produção de bens e serviços e inibir a entrada dessas empresas em setores considerados estratégicos como, por exemplo, os setores energéticos e de mineração.
Isso não significa abdicar das exportações, muito antes pelo contrario, nosso comercio exterior deve agregar valor nos produtos exportados e para que isso aconteça deve-se investir em conhecimento tecnológico e em um parque industrial próprio que produza produtos manufaturados de qualidade ao comercio internacional.
E por fim Lula deverá se afastar dos setores dominantes, como o setor financeiro e o agronegócio os quais obtiveram até agora alta rentabilidade acabando com a permissividade da liberação de 30% de tudo aquilo que o exportador vende lá fora, ou seja, ele pode deixar depositado em alguma conta de algum paraíso fiscal e não pagar nada ao governo brasileiro.
É a luta é muito desigual, mas o povo deve resistir e puxar o Presidente Lula para o nosso lado, lado este que ele nunca deveria ter se afastado. Como diz um ditado popular: “A esperança é a ultima que morre”.
Viamão07 de abril de 2007.
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segunda-feira, 9 de abril de 2007
Uma critica a politica econômica.
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