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A Inflação dos Alimentos e os Interesses do Agronegócio: Uma Crítica às Políticas Neoliberais na Pandemia.   A alta dos preços dos alimentos...

1ª CVS Rs

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6,7 e 8 de Outubro de 2017 na FETAG RS.

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Eleição do CES RS

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Eleito Vice Presidente do CES RS em 15-12-16

O Nosso Estado.

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Rio Grande do Sul

segunda-feira, 28 de julho de 2025

A Inflação dos Alimentos e os Interesses do Agronegócio: Uma Crítica às Políticas Neoliberais na Pandemia.  

A alta dos preços dos alimentos e o aumento da inflação no Brasil não são fenômenos naturais ou acidentais, mas resultado de escolhas políticas e econômicas que priorizaram o lucro de poucos em detrimento da segurança alimentar da maioria. Como bem destacou José Graziano da Silva, ex-diretor geral da FAO, o valor que pagamos pelos alimentos hoje é definido por mecanismos de especulação financeira, que apostam em cenários futuros de oferta e demanda, distorcendo seu preço real e afetando diretamente o acesso da população a comida básica.  


A Especulação Financeira e a Commoditização dos Alimentos. 

O mercado de commodities agrícolas opera como um cassino global, onde grandes investidores apostam no preço futuro de produtos como soja, milho e trigo, sem qualquer preocupação com seu destino real: a mesa das pessoas. Essa lógica financeirizada faz com que os alimentos deixem de ser tratados como um direito básico e se tornem meros ativos de negociação, sujeitos a volatilidade e crises artificiais. Enquanto isso, o Brasil, um dos maiores produtores mundiais de alimentos, vê sua população enfrentar fome e inflação recorde.  


 Na Pandemia  a Priorização foi o Agronegócio Exportador.  

Durante a Pandemia da Covid-19, o governo manteve e até ampliou as exportações de commodities agrícolas, garantindo lucros exorbitantes para grandes produtores e traders internacionais. Enquanto países como a China e a Índia adotaram medidas para proteger seu mercado interno, o Brasil seguiu vendendo sua produção a preços elevados no exterior, deixando o mercado doméstico desabastecido. O resultado foi a disparada no preço de itens básicos como arroz, feijão e óleo, aprofundando a insegurança alimentar em um momento de desemprego e redução de renda.  


Juros Altos, Desvalorização do Real e o Custo para o Povo.  

A política econômica adotada no período aprofundou o problema: os juros elevados beneficiaram bancos e investidores financeiros, enquanto a desvalorização do real tornou as importações mais caras e aumentou a rentabilidade das exportações do agronegócio. Quem pagou a conta foi a população, com alimentos mais caros, crédito inacessível e um auxílio emergencial insuficiente para cobrir a alta dos preços.  

A Manipulação da Narrativa foi culpar o Auxílio Emergencial para esconder os verdadeiros responsáveis. 

Para justificar a inflação, setores da mídia e da elite econômica tentaram culpar o auxílio emergencial, como se o pouco dinheiro destinado aos mais pobres fosse o causador da alta generalizada de preços. Essa narrativa ideológica serviu para ocultar os reais responsáveis: a especulação financeira, a ganância do agronegócio exportador e a política econômica que manteve os juros altos para garantir lucros ao sistema financeiro.  O exemplo emblemático desta triste realidade foi ver as pessoas nas filas de promoção de venda de OSSOS.


O Neoliberalismo como Projeto de Concentração de Riqueza.  

A pandemia escancarou o caráter perverso do neoliberalismo no Brasil com uma agenda que usa crises para transferir ainda mais renda para o topo da pirâmide, enquanto precariza o trabalho e reduz direitos. Enquanto banqueiros e latifundiários batiam recordes de lucro, milhões de brasileiros voltavam a passar fome.  


É Preciso Romper com esse Modelo .  

A solução para a crise alimentar não virá do mesmo sistema que a criou. 

É necessário:  

-Regular os preços e combater a especulação via empresas publicas como a CONAB, impedindo que alimentos sejam tratados como apostas financeiras.  

- Priorizar o abastecimento interno, garantindo estoques públicos e fortalecendo a agricultura familiar.  

- Taxar grandes fortunas e lucros extraordinários do agronegócio e do sistema financeiro, além de rever a legislação  como a Lei Candir.

- Rever a política de juros altos*, que só beneficia bancos e prejudica a economia real rediscutindo o real papel do Banco Central como o Banco que zele realamente pelos interesses da nação Brasileira ao invés de ser um garantidor do lucro dos especuladores.

Enquanto o alimento for tratado como mercadoria e não como direito, a fome seguirá sendo um projeto político das elites. O desafio é construir um modelo que coloque a vida acima do lucro.

Itamar Santos

Viamão RS, 28 de julho de 2025.


 

quinta-feira, 24 de julho de 2025

 


*A Economia como Instrumento de Libertação: Por Uma Ciência a Serviço das Maiorias*

 

A ideia de que a economia é apenas "a ciência da escassez" ou "das escolhas individuais" é uma narrativa construída para justificar a dominação de uma minoria sobre a vida da maioria. Essa visão reduz a complexidade social a meros cálculos de custo-benefício, como se as desigualdades fossem naturais e inevitáveis. No entanto, a verdadeira função da economia não deveria ser a de regular a pobreza, mas sim a de planejar a abundância – garantindo que todos tenham acesso às condições básicas para uma vida digna.  

O discurso da "escassez" serve, na prática, para manter o povo refém de um sistema que privilegia o lucro de poucos em detrimento das necessidades coletivas. Enquanto se propaga que "não há recursos para todos", bilhões são concentrados nas mãos de uma elite que dita as políticas econômicas do país. Essa falsa limitação não é técnica, mas política: o que falta não é dinheiro ou produção, mas vontade de redistribuir riqueza e poder.  

A economia, como qualquer ciência, não é neutra. Ela pode – e deve – ser orientada para atender às demandas sociais, assegurando alimentação, moradia, acesso à saúde, educação, trabalho digno, transporte e a acesso à terra para toda a população. Países que adotaram políticas de planejamento econômico com foco no bem-estar social demonstram que é possível conciliar desenvolvimento com equidade. O Estado tem o dever de intervir para evitar que o mercado, deixado à própria sorte, reproduza crises e exclusão.  

O Brasil precisa romper com a economia da dependência e construir uma economia da emancipação. Isso exige:  

1. *Planejamento democrático* – onde as prioridades sejam definidas pela população, não por tecnocratas ou banqueiros; 

2. *Controle público sobre setores estratégicos* – como energia, transporte e comunicação, para que sirvam ao interesse nacional; 

3. *Tributação justa* – taxando grandes fortunas e lucros excessivos para financiar políticas universais; 

4. *Produção voltada às necessidades reais* – e não à acumulação privada sem limites.  

A verdadeira economia não é a que impõe sacrifícios aos trabalhadores, mas a que organiza os recursos para garantir vida plena a todos. Se a ciência econômica hoje serve aos donos do capital, é nossa tarefa resgatá-la como ferramenta de libertação. A escassez não é um destino – é uma imposição que pode e deve ser superada.

Itamar Santos

Viamão 24 de julho de 2025.


domingo, 20 de julho de 2025

Lula a maior liderança da atualidade!

 O presidente Lula faz história com a única liderança que fez sua história apartir da luta contra a exploração dos trabalhadores pelo capital. 

Foi perseguido, injustiçado e  provou ser inocente retornando a Presidência da República Brasileira para que seu povo tenha direitos sociais e para que o Brasil seja um grande país e soberano. 

Itamar Santos 

Vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde do RS. 

Viamão 20 de junho de 2025.



O Brasil é dos Brasileiros!

 O Brasil é dos Brasileiros!

O presidente Lula deve defender a sobrevivência nacional contra os ataques internos e externos ao território brasileiro e aos brasileiros que estão sendo proibidos de ir e vir a onde quiserem.

Itamar Santos 

Vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde do RS. 

6ª Conferência Estadual de Saúde, de 1 a4 de Setembro de 2011, em Tramandaí/RS

14ª Conferência Nacional de Saúde, de 30 de Novembro a 04 de Dezembro, em Brasilia.

1ª Conferência de Saúde Ambiental de Viamão.

1ª Conferência de Saúde Ambiental de Viamão.
Itamar Santos é eleito Delegado à etapa Estadual.

Representantes de Viamão na I Conferência Nacional de Saúde Ambiental-Etapa Estadual

Representantes de Viamão na I Conferência Nacional de Saúde Ambiental-Etapa Estadual
Verônica-PMV, Delmar-ONG, Simone-UAMVI, Itamar Santos-Mov. Sindical.

A Igreja Matriz de Viamão.

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Referência de um Povo.
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As 10 estratégias de manipulação midiática, por Noam Chomsky

Neoliberalismo e Globalização. Saiba o que são!

Juizes e suas Mordomias! Isso o JN não mostra.

CHÊ

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O Maior Revolucioário que já viveu!!!

Bandeira do nosso time.

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Eu sou Gaúcho

Eu sou Gaúcho
Mas,bah! Tche!

fidel

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Um Lider

Saramago disse:

Eu na Internet

Charges que falam por si!!!!

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Sarney

Ataque aos Trabalhadores I

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Bm usa cavalaria contra MST em São Gabriel.

Ataque aos Trabalhadores

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Trabalhadores encurralados pela BM em São Gabriel.

Assassinato do Trabalhador Rural Elton Brum em São Gabriel-RS

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Marcas do tiro de calibre 12, arma da BM do Governo Yeda(PSDB,PMDB,PTB,PP,DEM) - Fotos do rsurgente-

Assassinato de São Gabriel

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Tiro a traição, da BM, mata trabalhador rural em São Gabriel.

A Guerra.

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BM usa armas de guerra contra MST em São Gabriel.

Paim prestigia ato em Viamão.

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Paim observa discurso de Itamar Santos.

E o Congresso?

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Sarney

Os Congressistas.

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Da coleção Sarney 2009

Visitantes. A partir de 05/10-2009

Paim em Viamão.

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Ronaldo, Senado Paim, Itamar Santos e Ridi.