Nestas eleições estarão em jogo duas
formas de governo e de como este governo
vê o papel do Estado frente ao conjunto social
brasileiro.
Nos últimos 12 anos o Brasil vive
sob a ótica da divisão de renda para aqueles que antes não tinham vez na
divisão do bolo da riqueza nacional que
incluiu, neste período, mais de 50 milhões de pessoas no mercado de
consumo e alem disso, no mercado de trabalho.
O atual governo afirma que as
politicas de saúde, educação e de geração de trabalho e renda são
investimentos, a oposição diz que tem que reduzir gastos e que vai retirar os
Bancos públicos como a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e BNDES, da
economia social.
A
retirada desses Bancos da economia social é a decretação do fim de Projetos
como o Minha Casa, Minha Vida, PAC, Pronatec, FIES, e tantos outros que
dependem deste investimento para existirem.
E todos esses milhões de reais que
hoje vão para tratar e educar os milhares de brasileiros passarão para os
cofres da grandes empresas e dos bancos multinacionais afim de financiarem os
confortos de poucos.
Quem mais perdera com essa inversão
politica serão os mais pobres, tendo em vista que as políticas sociais são mais
ou menos elásticas e estão permanentemente em disputa na sociedade.
Elas serão ampliadas ou
restringidas de acordo com a correlação de forças na luta política entre os
interesses das classes sociais (de um lado a classe trabalhadora e do outro o
empresariado, banqueiros, investidores
financeiros, ruralistas, entre outros) e seus segmentos existentes na sociedade
(mulheres, negros, idosos, crianças
e adolescentes, LGBT, entre
outros).
No atual governo de LULA, DILMA, do
PT e seus aliados a classe trabalhadora conquistou mais direitos (como mais e
melhores serviços públicos de saúde, habitação, aposentaria, etc.), pois neste período tivemos expansão econômica que
proporcionou uma maior organização da própria classe em sindicatos e/ou outros
movimentos sociais.
Enquanto, nos períodos de recessão
econômica( nos governos do PSDB e seus aliados) há o refluxo dos movimentos dos
trabalhadores, pois não há democracia porque esses governos impedem esta
organizações, através da imposição da força da Policial, para assim ficarem
livres de criticas para imporem o seu projeto que fazem com que as políticas
sociais sofram retração e ate a sua extinção.
Os próprios ciclos econômicos são
resultado da interação de decisões ético-políticas e econômicas tomadas por
homens que produzem e se apropriam da riqueza socialmente produzida de forma
desigual.
Essa
interação (luta política) baliza as possibilidades e limites de mais e melhores políticas sociais públicas.
O Brasil é um país marcado,
historicamente, por profundas desigualdades na distribuição da riqueza
socialmente produzida, pelo domínio da
política econômica sobre a política social e pela interferência de
interesses econômicos privados na formulação das políticas públicas sociais.
É neste cenário que iremos as urnas
no próximo fim de semana para escolhermos entre um Projeto que é coletivo, que
distribui riqueza e democracia contra o
outro que quer impor o controle desta riqueza na mão de poucos excluindo a
maioria da população desta partilha.
Conheça
mais sobre as diferenças entre os dois modelos nos sítios:
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