A coluna do jornalista David Coimbra, pág. 3, de ZH, desta sexta-feira 10 de outubro de 2008 faz um balanço muito interessante sobre as posições ideológicas de jornalistas e dos proprietários da chamada grande imprensa amarrando ao final com a séria crise econômica provocada pelos caloteiros norte-americanos.
Mas o caro jornalista se esqueceu de frisar que não há mais jornalistas comunistas nas redações dos grandes jornais pela simples imposição patronal ditada pelo tal mercado que com a atual crise deixa de ser um ente invisível para mostrar sua cara que todos sabiam e não tinham ordens para denunciá-la.
Concordo caro jornalista que os bilhões de dólares rapidamente dispensados aos banqueiros são mais um dos tantos desfalques já cometidos contra os trabalhadores e as trabalhadoras de todo o mundo (inclusive os jornalistas) e mais uma vez vemos que os capitalistas de qualquer estirpe querem o que sempre tiveram: estatizar os seus prejuízos.
Pegar dinheiro do BNDES a juros baixíssimos para socorrer banqueiro e latifundiário pooode!!!!
Investir no combate a pobreza através da Bolsa Família é paternalismo; isso não pooode!!!
O Governo do nosso Presidente Lula, infelizmente não foge a regra dos grandes países especuladores e corre para “socorrer” o agronegócio, os exportadores e os banqueiros.
Ser capitalista assim é uma beleza, diria certa deputada, não há risco; eles especulam enquanto os Governos com o dinheiro do povo pagam a conta.
Não haveria nada de mal nisto se estes “senhores” pagassem o mesmo juro que ganham com os seus negócios e tivessem o compromisso de não demitirem em massa utilizando-se da desculpa da “crise”.
No Governo o compromisso deve ser de que não haverá corte no orçamento público em especial na saúde, educação, previdência social e nas políticas de combate a pobreza.
Mas o que chega ao conhecimento da plebe é que não há garantias porque alguns “formadores de opinião” estão interessados em manterem intocáveis as ditas políticas de “liberdade de mercado” em detrimento dos jornalistas, dos professores, dos brigadianos, dos monitores, das crianças, dos idosos e de todos aqueles que trabalham dia a dia sem especular e nem explorar ninguém.
Para finalizar caro jornalista; o caminho com certeza não é o do meio, pois vivemos em um mundo em que há somente dois lados: o lado dos ricos exploradores (banqueiros, latifundiários, multinacionais, etc...) e o lado dos pobres, o nosso, onde estão os brigadianos, os pedreiros, os professores e toda a classe trabalhadora assalariada que sempre paga a conta.
Enquanto o lado que paga a conta não ser invertido não haverá liberdade com democracia.
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