Historicamente aquele que só possui a sua força de trabalho
para o seu sustento fica com a menor fatia do lucro que é fruto do seu
trabalho.
Esta realidade é típica do sistema capitalista, sistema que
nos obrigam a viver ou alguém optou por ser eternamente explorado?
Esta enorme disparidade esta em todos os setores da
sociedade, a justiça se fará neste país quando a diferença entre o que ganha um
trabalhador e o dono dos meios de produção ser muito menores.
E se acabarmos
com todos os políticos, ainda terão enormes disparidades, pois quem realmente
trabalha recebe muito pouco pelo que faz independente da profissão.
Depois de 20 anos retorno a função de vendedor, retorno a
ser comerciário, classe de trabalhadores valorosos e mal remunerados
historicamente.
Estamos desenvolvendo uma grande campanha de conscientização
para que se estabeleça no Brasil o piso nacional para os trabalhadores e trabalhadoras
do comercio onde o menor salario seja maior que o salario mínimo nacional.
Os patrões do comercio do comercio faturam alto com tudo o
que pode ser vendido.
Loja aberta significa lucro certo, pois loja de calçado ou
de eletrodoméstico abrem suas portas ao mercado financeiro onde quem dita às
regras são os bancos ampliando assim o ataque do sistema financeiro no comercio
varejista.
As lojas vendem de tudo desde recarga de telefone celular
ate consorcio de casas, motos ou carros e assim tudo com o mesmo trabalhador,
pois o caixa de uma loja recebe por esse trabalho geometricamente menos que um
caixa de banco onde ambos são maus remunerados.
Os antigos vendedores, atualmente são chamados de
“consultores de negócios”, são preparados para atuarem em qualquer parte destes
negócios, mas são muito mal remunerados tendo em vista que lhes é imposto
“metas” astronômicas impossíveis de serem atingidas, ou seja, apesar de
venderem mais 30.000 reais para o dono da loja, recebem de salario ao fim de
cada mês 500,00 reais líquidos.
Sem contar que a maioria das funções de uma loja são
quarterizadas onde serviços de limpeza, segurança e-ou demonstração de produtos
são prestados por outra empresa que não aquela que vendo o produto em questão.
Mais uma vez a loja e o lojista e seu sócio “os bancos” retém o lucro e assim mantem
as relações de trabalho cada vez mais precarizadas.
E isso tudo reflete na economia do país aonde o avanço dos
incentivos fiscais as indústrias não chegam ao consumidor final e este acaba se
endividando porque é mal remunerado.
É chegada a hora das classes trabalhadoras exigirem que os
lucros sejam divididos de forma mais equânime implementando-se pisos salariais
a todas as profissões estabelecidas no setor privado da economia sob o risco do
país retornar ao ciclo inflacionário tão pejorativo a toda a sociedade
brasileira, pois estes incentivos governamentais estão sendo drenados aos
mesmos de sempre, ou seja, os ricos deste país e ao sistema financeiro
internacional.
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