
A coluna do Paulo Sant’ana, desta quarta-20/01/10 em ZH, "Ultrapassou o limite" foi impressionante no que diz respeito ao preconceito com o governo federal onde o mesmo responsabiliza somente o Governo Federal pelo "caos da emergência do GHC".
É difícil se ter liberdade de expressão quando só lemos e assistimos uma única posição política através de uma grande empresa de informação como a ZH.
Liberdade de quem e pra quem?
Mas, retornado a coluna, o competente cronista deixa de informar a seus leitores de que o Governo Estadual deixa de investir os 12% constitucionais na saúde do RS, que este mesmo governo impede que os hospitais da extinta Ulbra sejam encampados pelo GHC e pelo HCPA.
Abstém-se de informar que o Governo de POA esta envolvida em mau uso de verbas da saúde no programa de saúde da família onde contratou sem licitação a “OSCIPI” (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) Sollus, a qual tem sede no Estado de São Paulo, além de omitir que os ditos hospitais filantrópicos, que deveriam suplementar o SUS, fecham as suas emergências sem critério e sem aviso prévio.
E não toca em uma virgula da questão da caga horária médica que na maioria das ocasiões não é cumprida conforme o contrato de trabalho e muito menos na ética deste profissional quando muitos atendem mal seus pacientes por serem pobres e, portanto menos iguais.
Os limites foram ultrapassados mesmo em todos os setores e em especial na comunicação onde à liberdade de expressão se dá somente para aqueles que estão de acordo com a opinião do proprietário da empresa.
Isso é comprovado quando assisti o Jornal do Almoço deste mesmo dia onde o comentarista e advogado Lasier Martins edita o debate ocorrido entre a Presidente do GHC Jussara Cony e a vice-presidente do SIMERS na noite anterior na TV COM, subsidiaria do mesmo grupo RBS-monopolista da informação no RS-, onde o mesmo é apresentador, privilegia a fala da médica (representante do SIMERS) numa clara parcialidade a fim de desinformar os telespectadores.
Esta é uma atitude idealizada pela grande mídia e muito bem executado pelos seus serviçais bem remunerados.
Quando não dá mais como omitir da sociedade os escândalos cometidos pelos seus representantes nos governos do estado e no município de Porto Alegre que desde 2007 foi atacado por uma verdadeira quadrilha que já roubou em torno de 9 milhões de reais dos cofres da municipalidade este meio de comunicação, concessionário do poder público exige em seu editorial “Por fim importa ainda que a investigação seja procedida com o máximo de eficiência e objetividade sem a deformação dos interesses eleitorais”.
Esta exigência nas entre linhas de um grande órgão que deveria informar com imparcialidade a sociedade induz esta mesma sociedade a desacreditar nas forças policiais e judiciais como se nestas instituições só existissem agentes corruptos numa clara intenção de desacreditar o povo em relação as suas instituições democráticas pavimentando o caminho para a conformação com possíveis investidas ditatoriais.
É real. Estão sem Limites.
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