É a saída.
Um país que não propicia educação ao seu povo sempre será um país de escravos. Isso todo mundo sabe, mas ninguém faz nada para que essa realidade se transforme.
Se deixarmos para nossos governantes não passaremos de uma simples transferência de recursos públicos (nossos) para os donos das faculdades privadas, via os pró-unis, e ainda ficaremos gratos por mais esse grandioso programa governamental.
De acordo com a ultima pesquisa do IBGE no RS existe mais 650 mil analfabetos, isso que somos o Estado mais culto do país.
O direito a educação e uma nova proposta educacional têm que vir juntamente com o protagonismo do povo por meio de suas entidades, ou seja, tem que nascer das lutas e das realidades do povo brasileiro.
É um direito que deve nascer com a luta para se ter outros direitos, como: água, terra, moradia, transporte, saúde e muitos outros.
O Brasil desde a sua formação nunca abandono a submissão de ser um país colônia, pensadores como Florestan Fernandes, Caio Prado Jr. e Celso Furtado identificam através de diferentes formas de mudança neste contexto com a necessidade de criação de um Projeto de Nação brasileiro que rompa como o atual modelo econômico tendo duas fases a serem cumpridas. A primeira se refere ao fortalecimento dos mecanismos internos de decisão a respeito de qual modelo econômico que enfrente os problemas que tornaram o Brasil em um país submisso e que produza uma crescente uniformização da sociedade proporcionando o aceso aos direitos básicos a toda a população superando as desigualdades sociais.
A segunda tarefa é a necessidade de superação dos bloqueios culturais impostos pelo patrimonialismo como subproduto do escravismo colonial, negador da humanidade dos sujeitos que naturaliza a negação do direito, assim como da constituição das relações de poder baseados na indistinção entre o publico e o privado que mantém o povo em domínio.
A educação é um processo de formação do ser humano enquanto individuo que se reproduz em diferentes espaços. A escola é um desses lugares cujo papel é o de promover a escolarização e também ações que contribuam nesse processo educativo de forma a contribuir para a formação de toda a comunidade escolar interferindo no meio social e político no qual está inserida.
Para que um projeto novo de educação seja construído haverá a necessidade da atuação de muita gente imbuída desse trabalho, os professores têm que querer fazer a transformação de novas gerações em verdadeiros cidadãos livres da cultura colonialista que atualmente subjuga todo o povo brasileiro. A nova proposta de educação deve contemplar, juntamente com a escolarização, a consciência popular sobre os seus direitos valorizando a sua identidade e os saberes.
No momento em que o Brasil alcançar o índice zero em analfabetismo e seu povo ser protagonista de seus direitos seremos um país livre, seremos um povo autônomo que tem história, enfim que tem cultura e que a respeita, não necessitando de ter exemplos estrangeiros para se espelhar.
Em 21 de dezembro de 2006.
veritasantos@brturbo.com.br
Um país que não propicia educação ao seu povo sempre será um país de escravos. Isso todo mundo sabe, mas ninguém faz nada para que essa realidade se transforme.
Se deixarmos para nossos governantes não passaremos de uma simples transferência de recursos públicos (nossos) para os donos das faculdades privadas, via os pró-unis, e ainda ficaremos gratos por mais esse grandioso programa governamental.
De acordo com a ultima pesquisa do IBGE no RS existe mais 650 mil analfabetos, isso que somos o Estado mais culto do país.
O direito a educação e uma nova proposta educacional têm que vir juntamente com o protagonismo do povo por meio de suas entidades, ou seja, tem que nascer das lutas e das realidades do povo brasileiro.
É um direito que deve nascer com a luta para se ter outros direitos, como: água, terra, moradia, transporte, saúde e muitos outros.
O Brasil desde a sua formação nunca abandono a submissão de ser um país colônia, pensadores como Florestan Fernandes, Caio Prado Jr. e Celso Furtado identificam através de diferentes formas de mudança neste contexto com a necessidade de criação de um Projeto de Nação brasileiro que rompa como o atual modelo econômico tendo duas fases a serem cumpridas. A primeira se refere ao fortalecimento dos mecanismos internos de decisão a respeito de qual modelo econômico que enfrente os problemas que tornaram o Brasil em um país submisso e que produza uma crescente uniformização da sociedade proporcionando o aceso aos direitos básicos a toda a população superando as desigualdades sociais.
A segunda tarefa é a necessidade de superação dos bloqueios culturais impostos pelo patrimonialismo como subproduto do escravismo colonial, negador da humanidade dos sujeitos que naturaliza a negação do direito, assim como da constituição das relações de poder baseados na indistinção entre o publico e o privado que mantém o povo em domínio.
A educação é um processo de formação do ser humano enquanto individuo que se reproduz em diferentes espaços. A escola é um desses lugares cujo papel é o de promover a escolarização e também ações que contribuam nesse processo educativo de forma a contribuir para a formação de toda a comunidade escolar interferindo no meio social e político no qual está inserida.
Para que um projeto novo de educação seja construído haverá a necessidade da atuação de muita gente imbuída desse trabalho, os professores têm que querer fazer a transformação de novas gerações em verdadeiros cidadãos livres da cultura colonialista que atualmente subjuga todo o povo brasileiro. A nova proposta de educação deve contemplar, juntamente com a escolarização, a consciência popular sobre os seus direitos valorizando a sua identidade e os saberes.
No momento em que o Brasil alcançar o índice zero em analfabetismo e seu povo ser protagonista de seus direitos seremos um país livre, seremos um povo autônomo que tem história, enfim que tem cultura e que a respeita, não necessitando de ter exemplos estrangeiros para se espelhar.
Em 21 de dezembro de 2006.
veritasantos@brturbo.com.br