
Governo com o Povo, para o Povo e pelo o Povo.
Modo de Governo tão sonhado por milhares pessoas por todo o planeta terra e tão descaracterizado pelos governantes auto intitulados de democratas, mas que na prática ditam as ordens mundiais de exploração dos pobres em beneficio dos ricos.
Nos últimos 10 anos passou a se tornar realidade esta tão sonhada forma de governar, onde um Governante conseguiu ser apoiado por seu povo e ao mesmo tempo realizou todo aquilo que este povo clamava por varias décadas.
Nesta década ocorreram 15 eleições onde o povo pode exercitar profundamente o poder da democracia e seu governante soube receber uma única derrota.
São 15 vitórias do povo Venezuelano que garantiram ao seu Presidente, Hugo Chaves, levar a cabo a Revolução Bolivariana que teve inicio em um fracassado levante militar em 4 de Fevereiro de 1992.
Por ironia do destino, apesar de ter se rendido, Chaves, foi percebido pelo povo da Venezuela como sendo o seu comandante. Com a cara igual a sua, ou seja, como cara de índio e negro e falando a mesma língua com clareza de projeto.
A última vitória de Chaves permitiu ao povo Venezuelano eleger seus representantes por quantas vezes quiser e com isso aprofundar o processo de transformação com ruptura gradual do sistema capitalista ainda vigente naquele país.
A vitória do SIM significa que a nacionalização dos recursos nacionais como o petróleo e o ferro entre tantos outros vão continuar, que o sistema financeiro será nacionalizado levando acabo a nacionalização do Banco espanhol Santander.
A reforma agrária será acelerada em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que visa fomentar a economia agrícola naquele país, garantindo-lhe autonomia alimentar.
Internacionalmente a vitoria do SIM significa a derrota daqueles que queriam a permanência da exploração dos países ricos sobre o povo pobre do sul.
O impacto na mídia capitalista desta vitória significa a derrota para a politização de um povo que apesar de ser bombardeado por uma rede nacional controlada por 80% de empresas privadas de informação que mesmo assim não conseguiram contaminar a consciência popular.
É gratificante ver a tucanagem brasileira representada nas telas da TV Globo e nas páginas da Veja gaguejarem através dos seus editoriais e de jornalistas como os Jabores da vida por não terem palavras para explicarem a plenitude da democracia conquistada pelo povo venezuelano.
Este processo de transformação que passa a Venezuela garante ao seu povo o maior salário mínimo da América Latina, o país cresce em média 8% ao ano.
Segundo a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), foi o país que mais reduziu a pobreza no continente e que melhor cumpre as tarefas dos Objetivos do Milênio da ONU.
E democracia na Venezuela é vista em abundancia comparada a outros países e seu povo aguerridamente garante este status tendo em vista ser um povo livre do analfabetismo conforme atesta a UNESCO.
Apesar de haver um grande circo midiático a espalhar por todo o mundo que “Chaves esta construindo uma ditadura pelo voto”, seu país é o único no planeta a possuir o mecanismo de revogabilidade dos mandatos eletivos garantidos na Constituição, inclusive entre aqueles que possuem igual sistema de reeleição ilimitada como nos 15 países da Comunidade Européia que é composta de 27 países.
O plebiscito do SIM, que instituiu a reeleição ilimitada garantiu também entre tantos outros benefícios continuidade da parceria da Venezuela com Cuba de realizarem em 10 anos, 6 milhões de cirurgias de cataratas nos latinos americanos, livrando-os da cegueira física, tendo em vista que a cegueira política já foi vencida.
Com o voto no “SIM” o povo venezuelano autoriza Hugo Chaves a dar continuidade à substituição de todas as lâmpadas de Honduras por outras que economizaram até 70% da energia gasta hoje e a continuar enviando óleo combustível para as comunidades pobres dos EUA vitimas do frio.
Para desespero dos esquizofrênicos de plantão que diuturnamente tentam denegrir o relevante papel solidário incrustado no processo da Revolução Bolivariana liderada por Hugo Chaves, todas estas conquistas do povo latino americano vão continuar avançando cada vez mais rumo à constituição do grande acordo de cooperação e de integração entre os países e os povos que formam a Grande America Latina.
E se por ventura alguém duvidar da democracia popular é só solicitar a um venezuelano a impressão de seu voto saído de uma das milhares de urnas eletrônicas que legitimam a autenticidade de mais uma eleição da democracia.
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