Não podendo mais esconder o avanço das transformações sociais promovidas pelas forças populares na América Latina nos últimos dez anos a burguesia tenta ridicularizar estes governos democraticamente eleitos.
Tanto isto é verdade que ao lermos os periódicos oficiais da burguesia através de seus inúmeros porta vozes pré pagos onde alertam diariamente para o “perigo” do avanço da “dominação cultural da esquerda no continente”.
Esta preocupação é pertinente devido à grande derrocada do sistema capitalista onde o tal do mercado não teve a devida competência de solucionar problemas aparentemente administráveis, mas por sua extrema ganância está incontrolável como é o caso da fome mundial a qual mata geometricamente.
Mata mais que todos os holocaustos já praticados no planeta e nem por isso nenhum dos Hitler’s atuais são amaldiçoados ou foram julgados por seus crimes.
As investidas ideológicas promovidas pela direita capitalistas tenta alvejar os maiores símbolos destas transformações latinoamericanas a começar por Cuba que resiste bravamente há 50 anos intervenções e bloqueios econômicos promovidos pelo império norte americano.
Império que não conseguiu até a presente data abalar as conquistas do povo cubano de produzir avanços nas áreas da saúde e da educação as quais são produtos de exportação solidária a todas as partes do mundo que necessitam de ajuda.
Os ataques seguem sobre os governantes eleitos, referendados e reeleitos democraticamente pelas populações de seus países entre os quais podemos citar: Hugo Chaves, Evo Morales e Rafael Correa.
As tentativas de desqualificar o papel transformador desses governantes e do povo destes países ultrapassam os critérios éticos e morais que se devem ter quando se faz uma critica, mesmo que ela seja parcial e ideológica.
No Brasil o Presidente Lula sofre uma ação perciguitória satirizada devido às metáforas populares utilizadas pelo Presidente quando transpõe um ato governamental em exemplos comuns ao povo simples.
Apesar de Lula manter uma transição dentro da liturgia aceitável pelo mercado, mas por ter mudado profundamente a vida de milhares de brasileiros (as) com programas como a Bolsa Família, o Pró Uni, ter criado varias Universidades Federais e Escolas Técnicas, de possuir os maiores índices de aprovação de seu governo.
Mesmo assim o Presidente é atacado assim que os interesses das grandes corporações são ameaçadas.
Como o Governo Lula é um governo de coalizão e transitório sofre uma grande disputa interna e externa. Internamente isso ocorre devido à heterogeneidade gelatinosa dos partidos a qual esta submetida esta coalizão onde cada um dos “lideres” tem uma demanda fisiológica para chantagear o Presidente.
Externamente, por este governo ser assim composto cabe aos movimentos sociais fazerem a disputa política sob a ótica de um projeto popular que garanta ao povo pobre a manutenção de seus direitos elementares e a conquistas de outras demandas sociais não menos importantes.
E é através da pressão política forçar o governo de coalizão aprofundar as propostas de transformação contidas no projeto original destas forças populares que elegeram Lula por duas vezes com esmagadora maioria sobre o candidato da burguesia nacional e internacional.
É ao perceber o avanço organizativo desta pressão popular que a burguesia nacional e seus aliados internacionais investem sobre o maior movimento social já organizado no mundo desde o inicio do século XX, O MST.
Estrategicamente a direita brasileira utiliza-se de todos os instrumentos possíveis para desmoralizar as ações do MST por ser este o movimento que detém uma organização em todo o território nacional, quisá mundial.
E para atingir-lo não mede esforços como podemos observar nas ações e opiniões promovidas pelo Presidente do STF Gilmar Mendes que por varias vezes pré julga publicamente as ações do movimento.
Esta ação é articulada a partir do STF passando pelo MP gaúcho por conta de seu procurador Gilberto Thums em conjunto com o Governo do Estado representado por sua Governadora Yeda Crusius do PSDB.
Estes agentes políticos/ideológicos cercam de todas as formas as atividades do MST intervindo e fechando as Escolas Itinerantes, as quais o funcionamento foi aprovado pelo Conselho Estadual de Educação a mais de 10 anos.
A última investida para desmoralizar o MST foi à tentativa de afastar o Superintendente Regional do INCRA, Mozart Dietrich que está atacando frontalmente o arrendamento de terra no interior dos assentamentos bem como a venda ilegal de lotes onde estão diretamente envolvidos grandes produtores do estado e de fora dele.
Pratica comum no sistema capitalista onde quem tem mais explora aquele que tem menos ou não tem nada.
Mas, a verdade está prevalecendo e está campanha difamatória esta saindo do controle da burguesia e de seus representantes, pois todas estas investidas até agora proferidas serviram para fortalecer e corrigir as imperfeições ocorridas no interior do movimento.
As investidas da burguesia não páram só no MST, elas se ampliam por todos os movimentos sociais.
Estamos em franca batalha!!!! Resistir é a nossa palavra de ordem.
MNS: itamarssantos13@hotmail.com