São 90 anos da maior revolução do séculoXX. A Revolução Russa ainda gera debates devido ao tema estar pertinente na atualidade. Assim como em 1917, quando os Russos tomaram o poder naquele país para acabar com a tirania e a exploração dos ricos sobre os pobres, hoje vivenciamos situação semelhante agravada pela internacionalização/globalização do capital através do oligopólio empresarial que dominam a economia mundial.
Aquele Outubro foi o marco para a humanidade onde milhões de pessoas alimentaram a esperança de um futuro melhor sem opressão e miséria. E é essa atualidade que deixa a atual classe dominante temerosa de que possa eclodir novamente uma revolução como aquela de 1917.
O temor se transforma em forte campanha midiática e bélica contra todo e qualquer movimento que possa ameaçar o poderio e o monopólio capitalista liderado pelos Estados Unidos, por isso tamanha importância despendida para a América Latina, em especial aos governos da Venezuela, Bolívia e Equador que travam uma revolução pacifica que está mudando os ares latinos.
A Revolução Russa foi uma vitória da economia planejada sobre a economia de mercado, onde os ideais de solidariedade, igualdade e a democracia venceram o racismo, o chauvinismo e o belicismo. Após a vitória Russa impostas aos nazistas na segunda Guerra Mundial espalha por todo o planeta a Revolução Socialista. Em 1949 o Exercito Popular de Mão Tse-Tung conquista o poder na China, em 1950 a guerra na Coréia impõe uma derrota ao imperialismo e no Vietnã as tropas lideradas por Ho Chi-Mihn derrotaram os franceses colonialistas conquistando a sua independência.
Em 1960 é a vez dos povos da África conquistar a sua independência decretando a derrocada do império Português e no final de 1959 Fidel e Ernesto Che Guevara tomam o poder em Cuba, o qual sobrevive até os dias de hoje , apesar do condenado embargo econômico imposto pelo governo dos EUA.
Apesar da contra-revolução neoliberal imposta pelos governos dos EUA através de ofensiva política, econômica, militar e ideológica nas ultimas décadas do século passado o sentimento revolucionário e comunista ainda rondam o mundo, alimentando o medo das classes dominantes e as esperanças das classes oprimidas.
Karl Marx continua atual quando alertou: se o capitalismo não fosse substituído por outro sistema, mais desenvolvido e mais humano(O Socialismo), as forças produtivas seriam transformadas em forças destrutivas. O que assistimos hoje com esse consumismo desenfreado são essas forças destrutivas.
Viamão 11 de dezembro de 2007.
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1917/2007.
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