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Direito a Saúde, Mercado Financeiro e Estado

O SUS é uma conquista do povo Brasileiro e desde sempre é combatido, tanto internamente no governo como externamente pela industria da doença composta pela Industria Farmacêutica Internacional e pela Industria das Clinicas Privadas e seus Planos de Saúde.

Desde então os ataques ao Sistema de Saúde Publico que garante atendimento a milhares de pessoas são vários, tendo como um dos principais o seu sucateamento através do subfinanciamento que apresenta quatro bilhões de reais de dividas da união somente dos tais “restos a pagar”, ou seja, aquilo que foi orçado, mas não foi executado no ano fiscal e ficou para ser quitado no próximo exercício e não foi pago ao SUS.

Há uma Ação Judicial promovida pelo MPF para receber esse valor assim como prevê a Emenda 29 e a Universalização da Saúde no Brasil seja estabelecida no Sistema com a alocação de 10% das receitas correntes brutas do Governo Federal para o Sistema Único de Saúde (SUS) .

A alocação de 10% das receitas correntes brutas do Governo Federal para o Sistema Único de Saúde (SUS) é o equivalente, hoje, a R$ 31 bilhões.

O SUS foi concebido como público e assim deve ser administrado, pois em saúde não deve haver o lucro, portanto questiono a criação de uma empresa pública para gerir os hospitais universitários.

A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Educação, foi criada pela Lei Federal nº 12.550, de 15 de dezembro de 2011 que embora não se proponha, neste governo, privatizar os serviços de saúde, torna-se um grande perigo nas mãos de governos privatistas.

A concepção de Saúde Pública deve se orientar principalmente pela prevenção das doenças, mesmo tendo o seu tratamento um papel importante, mas evitável, assim não de dialogar com o lucro.

Já o Lucro esta presente em todas as atividades privadas e da Saúde não difere das demais.

E como é uma industria, como tal age e age associada a outras tantas Industrias que visão as pessoas como consumidores sem se preocuparem com o seu estado de Saúde.

Há múltiplos fatores que produzem doenças para o mercado lucrar muito e de forma geométrica porque este lucro se configura em todas as etapas de produção e de consumo. 

Desde a plantação da cana de açúcar até o seu consumo, se este não for educativo, teremos muitos problemas sérios de saúde, assim como muito, muitíssimo lucro e isso se espalha por todos os melhores sabores alimentares.

Portanto uma politica de saúde deve priorizar a prevenção das doenças que estão no meio ambiente alimentar e ambiental.

Neste ponto há uma crise de gestão no Sus. Profissionalizar a Prevenção é a solução.

E o PSF é o caminho viável para o estabelecimento epidérmico da prevenção no Brasil com criação de uma carreira de Estado em saúde pública que valorize desde o ACS até o mais especialista desta rede que deve trabalhar intersetorialmente articulada com as demais redes sociais.

Para que algo funcione bem tem que haver unidade desde a
distribuição de recursos federais que deve deixar de ser concentrado passando a ser municipalizado, onde os recursos sejam aplicados diretamente onde acontece a maioria dos casos.

Separar o que é prevenção do que é doença é outro mecanismo que deve ser aprimorado no SUS juntamento com o Controle Social de toda a sua rede onde os usuários, trabalhadores e gestores de forma paritária possam definir de aplicar as politicas necessária a saúde da população local.

Passar para a população o controle da qualidade do serviço prestado pela empresa privada, nos casos de execução de serviços, mediante a apresentação de assinatura do convênio realizado com a prefeitura e o pagamento deste serviço somente mediante a aprovação da população onde o serviço foi executado estaremos estabelecendo o aprofundamento do controle social.

Como isso estaremos invertendo as prioridades atuais onde “O privado” é o melhor e passaremos Ter as Parcerias Público Populares onde o povo se sinta ator, como acontece nas intervenções realizadas pela Pastoral da Criança onde as mães tem o interesse de ter filhos saudáveis,surtindo resultados satisfatórios em relação aos agravantes de doenças.

No capitalismo as Crises são econômicas onde os donos do dinheiro retiram este do investimento produtivo par chantagear os governantes a pagarem cada vez mais Altos Juros e assim lucrarem sem riscos.

No Brasil os juros são uns dos mais altos do Mundo, assim como os custos bancários.

Os juros no Brasil são mais de 100% ao ano,
na França é de 3% ao ano...

A taxa Selic foi à 46 % no governo FHC...Hoje está em 14,25...

Hoje não é mais assim tão farto o lucro dos banqueiros, mas veja só quando você ganha na poupança uma merreca, o banco ganha 14,25 do governo que te cobra um monte de imposto.

O COPOM foi criado em 1996 para compensar o fim da inflação com a criação do Plano Real e os banqueiros manter seus lucros que ainda são altíssimos e por querem mais lucros estão boicotando o Brasil e o seu povo mantendo a atual crise econômica.

Ao lermos o artigo 192 da Constituição Federal quando de sua aprovação e após a Emenda 40 veremos que os agentes financeiros trabalharam a favor dos Juros Altos e dos lucros dos banqueiros , por isso os juros cobrados no Brasil são um roubo...

A culpa da crise financeira é a saída de dinheiro via altos juros e a evasão fiscal, que nada mais é do que remeça ilegal de dinheiro para fora do país ao invés do que dizer ser culpa dos gastos sociais...

Assim como os banqueiros lucram muito como a politica de juros altos que inibe os investimentos na geração de trabalho e renda a industria Farmacêutica lucra exorbitantemente e Quebrar as tais das patentes se faz Urgente para que a saúde deixe de ser uma industria meramente lucrativa.

Os consumidores da saúde(assim como são chamados os doentes) são ignorantes em termos de conhecimentos médicos e muito menos farmacêuticos porque não sabem o que está sendo realizado com ele e nem o que é o medicamento que lhes é prescrito, portanto falta informações sobre a sua saúde e formação sendo uma grande vantagem aos laboratórios que impõe suas condições que sempre são a seu favor.

Os grandes laboratórios farmacêuticos são os controles desse mercado e aos governos cabe intervir a favor dos Usuários de Saúde, do SUS, quebrando este poderio.

O Estado não tem que lucrar, tem que arrecadar para atender as necessidades de seu povo e não aos lucros privados, assim como estes Brasileiros não deveriam ter 520 bilhões de dólares no Exterior, dinheiro que deveria estar sendo investido no Brasil e com certeza amenizaria a atual crise.

itamarssantos13@yahoo.com.br

www.itamarsantos.com.br

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