Esta pesquisa foi realizada para quevoce saiba da onde e o que causam as bombas jogadas lá no Libano pelo exercito da OTAN, chefiados pelos EUA.
Mais uma vez a ditadura norteamericana repete as barbries realizadas na 2 Guerra Mundial, no Iraque, Afeganistão, e agora no Libano.
É até quando?
Boa Leitura.
*Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Projétil de urânio empobrecido.
O urânio empobrecido, também conhecido como urânio exaurido, urânio esgotado ou DU (do inglês depleted uranium), basicamente composto do isótopo 238U (urânio-238), de difícil fissão, é o subproduto do processo de enriquecimento ou do reprocessamento de urânio para obtenção do isótopo 235U (urânio-235), que é usado para fissão em reatores e armas nucleares.
O urânio empobrecido obtido como subproduto do processo de enriquecimento contém menos que 1/3 da quantidade de 235U e 234U existente no urânio natural. O urânio encontrado na natureza é composto de aproximadamente de 99,27% de U-238, 0,72% de 235U e 0.0055% de 234U, enquanto a composição típica do urânio empobrecido é 99,8% de 238U; 0,2% a 0.4% de 235U e 0,001% de 234U.
O DU também pode ser subproduto do reprocessamento nuclear e, neste caso, distingue-se pela presença de 236U (urânio-236). [1]
O urânio empobrecido é ainda menos radioativo que o urânio natural (emite cerca de 60% da radiação emanada do urânio natural). [2] Sua alta densidade (19.050 kg/m³ ou 67% superior à do chumbo) faz do urânio empobrecido um material apreciado para diversas aplicações civis e militares.
No campo civil ele é usado como lastro em aeronaves e como escudo contra radiação. No meio militar é utilizado em projéteis, blindagens físicas e peças de artilharia em geral. Tais usos são controversos. Embora seja menos tóxico que outros metais pesados (como o arsênico e o mercúrio) e fracamente radioativo em razão da sua longa meia-vida (bilhões de anos), [3] não há pesquisas conclusivas sobre os riscos envolvidos no uso do DU. [4]
É comprovado a partir de diversos estudos laboratoriais que o Urânio-238 é tóxico para mamíferos, ataca o sistema reprodutivo e o desenvolvimeto do feto causando fertilidade reduzida, abortos e deformações no naciturno. [4]
Testes citológicos mostram que, à exposição crônica, o DU é leucogênico, mutagênico e também neurotóxico. Sabe-se que toda exposição a radiação ionizante envolve riscos, mas não há dados epidemiológicos conclusivos acerca da exposição humana ao urânio empobrecido e sua correlação com a ocorrência de patologias específicas como o câncer. [5]
Contudo o governo do Reino Unido atendeu ao pleito de um veterano da Guerra do Golfo sob a alegação de intoxicação por urânio empobrecido, além de defeitos congênitos em seus filhos concebidos após sua atuação na guerra. [6][7]
História
A bomba de hidrogênio fissiona também urânio empobrecido.
No início da década de 1940 a corrida bélica da Segunda Guerra Mundial dava seus primeiros passos em direção ao poder do átomo previsto por Einstein e sua famosa equação E=MC².
Os Estados Unidos da América e a União Soviética lideravam a corrida iniciando a produção de urânio enriquecido, o U-235.
No entanto o U-235 é, na verdade, separado do minério de urânio e não representa mais que 0,73% do urânio encontrado na natureza.
O resto, ou seja, mais de 99% constituía-se de urânio empobrecido de pouca ou nenhuma utilidade naquele momento.
Anos mais tarde surgiriam reatores capazes de produzir energia a partir do urânio empobrecido e dispositivos termonucleares onde também serviria como combustível.
Todavia não apenas as propriedades atômicas mostrariam a utilidade do isótopo U-238.
Na década de 1970, o Pentágono divulgou que o Pacto de Varsóvia havia desenvolvido tanques com blindagem tal que a munição da OTAN não era capaz de penetrar. Após o teste de vários metais, o Pentágono aprovou o urânio empobrecido como ideal na contrução de obuses e munição para perfurar as novas blindagens devido às suas propriedades físicas e relativa facilidade de obtenção.
Comparado ao tungstênio, o U-238 mostra-se mais frágil e menos denso. Ademais, os estoques americanos datados à época somavam mais de 500 000 toneladas e o tungstênio teria de ser importado da China.
O exército americano utilizou munições de urânio empobrecido durante a Guerra do Golfo, em 1991, e atualmente na ocupação do Iraque.
A OTAN voltou a utilizá-las, como na Guerra da Bósnia, entre 1994 e 1995. Segundo relatos de médicos noruegueses, que atenderam feridos na Faixa de Gaza, as Forças de Defesa de Israel também usaram urânio empobrecido nos ataques a Gaza, em 2008 - 2009. [8][9] O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica das Nações Unidas (AIEA), Mohammed ElBaradei, acolheu a denúncia dos países árabes, entregue pelo embaixador da Arábia Saudita, sobre o uso de munição com urânio empobrecido.
A porta-voz da AIEA, Melissa Fleming, informou que "investigaremos o assunto na medida de nossa capacidade”. [10]
Fontes de obtenção
O urânio empobrecido é um derivado do enriquecimento do urânio natural para o uso em reatores nucleares.
Quando a maior parte dos isótopos radioativos físseis do urânio é removida do urânio natural, o resíduo é chamado de urânio empobrecido. Outra fonte, menos comum, do material é o reator de combustível consumido reprocessado.
A origem pode ser distinguida pelo teor de urânio-236, [11] produzido por captura de nêutrons do urânio-235 em reatores.
Referências
- ↑ UN Press Release UNEP/81: Uranium 236 found in depleted uranium penetrators. UN.
- ↑ "Properties and Characteristics of DU" U.S. Office of the Secretary of Defense
- ↑ Agency for Toxic Substances and Disease Registry (1999). Toxicological profile for uranium. Washington, DC, US Public Health Service.
- ↑ a b Miller AC, McClain D. (2007 Jan-Mar). "A review of depleted uranium biological effects: in vitro and in vivo studies". Rev Environ Health 22 (1): 75-89. PMID 17508699.
- ↑ Health Effects of Uranium. Toxicological profile for uranium.
- ↑ "Gulf soldier wins pension fight", BBC News, 2 de fevereiro de 2004.
- ↑ "When the dust settles", Guardian Unlimited, 17 de abril de 2003.
- ↑ Aumenta suspeita do uso de armas ilegais no conflito em Gaza. O Estado de S.Paulo, 13 de janeiro de 2009.
- ↑ ONU vai abrir inquérito a presumível uso de urânio empobrecido em Gaza por Israel.
- ↑ Agência da ONU investiga se Israel usou urânio em Gaza. Jornal do Commercio, 21 de janeiro de 2009.
- ↑ Programa das Nações Unidas para o Urânio-235.
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