
A saúde é uma das necessidades mais importantes da vida humana, se não a mais importante.
Mas a maioria de nós só se lembram deste bem somente, ou a falta dele, quando estamos doentes.
Nestes casos corremos a qualquer serviço de saúde que possa a vir nos socorrer pouco nos importando o como e o quanto custa para manter o mesmo de portas abertas.
Quando o serviço vem a ser privado, achamos que não há maiores problemas ou não questionamos os custos ou até mesmo a qualidade dos serviços prestados devido estarmos pagando um planto de saúde ou uma consulta particular.
Esta pratica é o cumulo da alienação que beira a ignorância.
Alem da responsabilidade de sustentação financeira, temos que ter a responsabilidade social sobre o sistema de saúde.
Aliado a esta responsabilidade que não depende somente dos órgãos governamentais, temos que ter disponibilidade como bem escreveu o medico, Flavio José Kanter, em artigo publicado em ZH de 29-05-10.
Em seu artigo o referido médico transcreve alguns exemplos do dia-a-dia acontecidos nos serviços de saúde que demonstram a má vontade de alguns trabalhadores em solucionar o problema de saúde dos usuários.
O SUS é o melhor plano de Saúde já criado no mundo.
É o único sistema que paga todo o tipo de atendimento, seus trabalhadores fazem concurso público para ingressar nos serviços, portanto, sabem de ante mão o quanto vão ganhar o que vão fazer e as condições de trabalho que vão enfrentar.
São estes os trabalhadores que iremos encontrar nas mais variadas formas de “entrada” deste sistema.
Mas o que mais nos indigna é presenciar a mercenárização de certos trabalhadores.
Tenho uma história para relatar: A mais ou menos 90 dias os médicos do PSF da vila de Itapuã, em Viamão, demitiu-se por negar-se a cumprir a carga horária estipulada no contrato de trabalho estabelecido com a contratante, neste caso a FAURGS (8 horas por dia), que terceirarizou aquele atendimento junto a Prefeitura de Viamão.
Realidade atual, (a qual discordo, pois defendo o concurso publico como critério de ingresso nestes serviços.) na maioria do território brasileiro que privatiza o sistema que é publico por ser a forma mais democrática de atendimento a todos sem discriminação de classe ou de qualquer tipo.
Neste período a Prefeitura local não recrutou nenhum médico pelo simples fato de não haver interessados em trabalhar naquele local, deixando claro para toda a sociedade que são os médicos os principais agentes nesta falta de atendimento para a população.
E que em mais este caso há uma falta de disponibilidade demonstrada de forma tácita por parte desta categoria que mercenáriza tão necessária profissão.
As últimas noticias sobre o restabelecimento do atendimento na Unidade de Saúde da vila de Itapuã dão conta de que a Prefeitura de Viamão abrirá concurso público para a contratação de médicos a fim de completar o quadro de sua Secretaria.
MSN: itamarssantos13@hotmail.com
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