O RS é
governado pela direita/centro direita desde 2016.
O SUS que o diga...
Desde 2016 o RS é governado
pela direita/centro direita e que neste período não investiu os 12 % em saúde
pública por isso, entre tantas outras coisas, as filas de cirurgias e
atendimentos especializados aumentam deixando milhares de pessoas sem solução
clínica de saúde.
O atual governo de direita/centro-direita no RS, no poder desde 2016, é diretamente responsável pela decisão política de não investir os 12% constitucionais na saúde, e essa é uma causa primária do caos atual nas filas de espera e da falta de atenção primária nos municípios tendo em vista a falta de política para isto.
Este governo é uma contradição
desde o seu início, foi assim durante a pandemia e agora faz essa tentativa de
corrigir sua rota, mas esbarra na Responsabilidade Histórica (2016 – 2024) onde
os Partidos como PSDB e MDB, que compõem a base do governo, comandaram o Estado
neste período. A opção por não cumprir a Constituição e subfinanciar a saúde
foi uma escolha política-ideológica dessas gestões que privilegiaram transferir
a arrecadação pública, via terceirizações e privatizações, ao investir em políticas
públicas que garantam direitos elementares ao povo como SAÙDE e Educação.
As consequências são listas de
espera que se tornaram um problema crônico e humanitário apesar de despejar
bilhões de reais em Hospitais privados que consomem os recursos públicos sem
resolutividade para a população gaúcha.
O Anúncio Recente ("SUS
Gaúcho") no Contexto do acordo de 2025 com o MPRS (que o CES RS não
aprova) para aplicar gradualmente os 12% até 2030 é, em essência, um
reconhecimento tácito dessa falha histórica.
É a atual administração (que
pertence ao mesmo espectro político das gestões anteriores) admitindo, mesmo
que indiretamente, que o Estado estava agindo de forma inconstitucional e
prejudicial à população e ao SUS público, universal e ÚNICO.
A desconfiança e discordância
em relação ao "SUS Gaúcho" não é apenas um palpite, mas uma reação
lógica diante dos fatos:
· Credibilidade Abalada:
Como confiar em um plano futuro de um grupo político que, por anos, foi
responsável por negligenciar a mesma área que agora promete resolver?
· Risco de "Marketing
Político": É um risco real que o anúncio sirva mais para tentar
reverter um passivo político enorme (a gestão da saúde) do que para efetivar
uma mudança estrutural. A falta de resultados concretos no passado recente é o
que alimenta essa desconfiança.
· A Dor é Presente, a Solução
é Futura e Gradual: Enquanto o plano se estende até 2030, milhares
de pessoas continuam sofrendo e morrendo na fila hoje. A solução proposta não
resolve a emergência imediata criada por anos de descaso.
A causa raiz do problema é o subfinanciamento crônico da saúde pelas gestões estaduais dos últimos anos, lideradas por partidos de direita/centro-direita drenam recursos públicos para cofres privados e não entregam os serviços contratos e nada lhes acontece gerando graves passivos trabalhistas com quebra de contratos entre as empresas privadas e o governo estadual, descontinuidade nos atendimentos e falta de base preventiva na Atenção Primaria a Saúde onde os municípios também terceirização a gestão e a assistência a saúde não garantindo uma Saúde Preventiva.
O anúncio recente entre
Governo e MPRS é uma tentativa de corrigir essa rota, mas esbarra em uma enorme
crise de credibilidade.
A efetividade do "SUS
Gaúcho" será medida exclusivamente pela redução real e palpável das filas
de espera e pela melhoria no atendimento à população.
O SUS existe desde 1988 na CF
gravados nos artigos 196 ao 200 e desde então não implementado em 100 % dos
municípios brasileiros porque a identidade ideológica dos dirigentes políticos
é privatista que estão no governo única exclusivamente para transferir os
impostos arrecadados para a iniciativa privada.
Até lá, o ceticismo é não só
compreensível, mas necessário.
Pense nisso porque é o povo
que tem o poder demudar está triste realidade.
Itamar Santos
Vice Presidente do Conselho
Estadual de Saúde do RS.
Viamão 04 de novembro de 2025.



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