Nossa
existência, apesar de estarmos no século XXI de acordo com a cronologia Cristã,
ainda gera muita polêmica.
Há
quem, religiosamente, acredita em Deus uni presente e dentre esses, aqueles que
creem em Cristo e tantos outros ainda esperam a vinda do messias. Somente nessa
linha o debate é muito intenso indo as beiras do fundamentalismo, o qual
sabemos os efeitos devastadores que causam na humanidade.
Nos primórdios
da existência homens e mulheres viviam em harmonia. Na teoria materialista essa
existência harmônica durou até o momento em que o lucro foi introjetado nas
mentes humanas e na teoria bíblica quando Eva comeu a maçã ou quando Caim matou
Abel.
A
partir das descobertas da pedra lascada, da pólvora e com isso da acumulação
das riquezas, Nações foram subjugadas e escravizadas umas pelas outras onde o
mais Forte domina os mais fracos, mesmo que esses sejam em maior número.
A
conquista e o acumulo de riquezas são fruto da violência que historicamente nos
são mostradas e sempre repetidas. Apesar de sabermos que isso é um mal para
humanidade, repetimos dia após dia, ano após ano e consecutivamente com suas
formas bizarras e sofisticadas hipocritamente manipuladas.
Durante
a Pré História as tribos guerreavam com flechas e armas artesanais em defesa de
seus territórios e para sua sobrevivência alimentar.
Na Idade
Média a violência era praticada, também, pela Igreja Católica, nas questionadas
Cruzadas ou na Queima em Fogueiras de pessoas que por ser diferentes ou por terem
outra crença era chamadas de Bruxas ou de fazer Bruxaria e por isso eram
queimadas em fogueiras para que suas almas fossem purificadas aos olhos de
DEUS.
Na
atualidade nossas armas de guerras são perfeitas e que matam da mesma forma
bestial das Arenas Romanas ou das Cruzadas Católicas.
Independente
do POVO a Violência foi e é exaustivamente utilizada de forma bestial para
satisfazer os Donos do Poder e também os seus súditos, pois o povo se satisfaz com
a violência sofrida pelo outro. Foi assim nas Arenas Romanas quando seus Gladiadores
era jogados para lutarem com feras “irracionais” como Leões, Tigres que para
alguns de Nós questionamos quem realmente quem é o Irracional¿
Tanto
os REIS Romanos como os Ditadores atuais utilizam-se da Violência para dominar
e alegrar seus dominados.
O
ditado popular “Pão e Circo” se mantem atual, pois somos dominados por homens
maus que inundam as televisões de filmes de guerra e com seus noticiários Violentos
com batidas policiais cinematográficas nos guetos
e favelas expondo seus corpos ensanguentados como troféu de um falso sentimento
de que a justiça foi feita sem que necessitássemos de provas para justificar
tal atrocidade.
A
tal da adrenalina nos serve de ópio anestésico para que docilmente concordemos com
a dominante máxima “bandido bom é bandido morto”.
Nessa
linha de raciocínio aos nossos filhos fornecemos jogos de guerra virtuais que
lhes sentenciam ao suicídio on line, mas tudo isso nos adormece de alguma forma
e iremos sentir algum tipo de emoção somente quando o fato acontece diretamente
com Nós ou no máximo com um de nossos filhos, pois não perdemos o noticiário das
21 horas para assistir mais um capítulo do nosso Coliseu midiático.
A Violência
pode até ser a adrenalina que explode internamente e te faz agir igual um
animal durante o período de sua produção, mas é um Mal que a Humanidade se auto
impõe através da dominação dos REIS sobre os SUDITOS, dos PASTORES sobre seus
FIEIS e de DITADORES sobre o seu povo que devemos reagir refundando novos
sentimentos que unam pela solidariedade e pela fraternidade socializando para além
das riquezas, o AMOR.
As
arenas atuais são tecnologicamente sofisticadas que transformação nossas vidas
em um Reality Show no qual não escrevemos os nossos scripts sendo dominados
através de vários agentes que tem o poder de eleger ou de derrubar os nossos
Governantes fazendo com que acreditamos piamente que aquilo que nos apresentam
é a mais pura verdade.
Nosso
mais novo ditador de plantão comete barbaridades e nós permanecemos inertes a
vibrar com as sentenças de vida aplicadas aqueles que não tiveram o privilégio
de nascer nos jardins dos grandes palácios medievais que apesar de estarem no
terceiro milênio ainda praticam a mesma escravidão dos REIS medievais.
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