Este
personagem fez parte da cultura Francesa que nos conta a estória de um arqueiro
que cansado da corrupção se une a um bando de mercenários e passam a roubar dos
ricos para dar aos pobres.
Qualquer
semelhança com a França secular é mera coincidência, sendo que no atual século
ladroes roubam os impostos pagos ao Estado pelos pobres e estes ladroes são
ricos e cada vez fica mais ricos, suas armas são muito mais poderosas do que o
arco e flecha e seus carrões impõe o seu poder aos simples vassalos da
atualidade.
São
todos chamados de doutor, usam terno italiano e sapato de pelica e posam como
bons moços, seus negócios são legalizados pelo que chamamos de Lei das
licitações.
A
justiça não usa arco e nem flecha como as usadas pelo romântico Robin Hood,
nossa justiça é humanizada e só age quando provocada e na maior parte de suas
ações inocenta os culpados a pesar das provas cabais apresentadas contra os
réus ou condena os inocentes sem provas alguma.
Nos
tempos idos de Robin o fruto da grilagem ao ser trocado por dinheiro era
seriamente depreciada. Atualmente a lavagem de dinheiro desviado dos cofres
públicos é agiotada entre o que se convencionou chamarmos de “laranjas” e estes
pagam com juros o fruto corrompido.
Os novos
Robin Hood’s estão cada vez mais espertos, legalizam os seus desvios em longo
prazo e ainda faturam muito mais ao cobrarem juros agióticos de seus fieis
“laranjas”.
As
emboscadas acontecem não mais nas florestas e sim nos grandes salões da
republica até ao menor dos municípios Brasís e Robin sem escrúpulo algum rouba
o dinheiro que faltara para saúde ou para a educação de milhares de pessoas que
nada tem a não ser aquilo que o poder público lhe concede.
E o que
mais impressiona é ver a submissão das “laranjas” frente ao seu maquiavélico
senhor que domina com altives a sacanagem legalizada pela Lei de Licitações ou
a lavada após a cada período eleitoral, fruto do caixa “2”.
Outro
fato que impressiona é a morosidade do fisco do século XXI que demonstra estar
em época RobinHoodiana, visto que qualquer leigo percebe o enriquecimento de
nossos Robin Hood’s.
As
fortunas se acumulam e seus “proprietários”, pelo que ganham legalmente
comprovado, não têm condições de possuir tudo o que possuem, sendo que no
ultimo período seus numerários multiplicaram geometricamente deixado o
enriquecimento Pallociano no chinelo.
Vamos
ficar atentos ao próximo período e notarmos o quanto será declarado a Justiça
Eleitoral como posse dos futuros candidatos e candidatas e se no poder chegar,
observar o quanto o patrimônio dos mesmos avançará.
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