Já vi este filme mais de três vezes como tantos outros que as redes de Tv’s de sinal aberto reprisam inúmeras vezes, as pagas também.
E nós um como um bando de sem conceito ainda pagamos para manter esse monopólio achando-se descolado ou esperto.
O suprassumo da esperteza. Mas não é agora que vou deter-me em avaliar a exploração consentida praticada pelo monopólio das mídias televisivas.
Ofereço este titulo e a posição dos personagens da trama para falar sobre mais um escândalo vendido por esta mesma mídia que hipocritamente destila seu ódio contra os membros dos governos Lula e agora do governo da Presidenta Dilma.
No filme, o personagem central esta em uma especialista em modas e em especial em uma de suas secretárias que ao ingressar na função não sabia nada daquele mundo, mas com o passar do tempo e com sua competência começa a ser eficiente naquilo que faz.
A partir daí ela também inicia o seu poder, o seu lobby e isso lhe dá poder e esse poder lhe impõe valor e influencia e na ficção o local da ação é privado.
Pode ser uma comparação simples, mas vou falar do caso Palocci. Politicamente sou opositor as propostas ideológicas do médico caipira, mas os ataques que mais uma vez ele recebe é de extrema hipocrisia; uma vez que a mesma imprensa que faz tal destaque cola suas paginas para práticas semelhantes de indivíduos ou de corporações que circulam nas mesmas esferas sociais e politicas das quais comungam.
Eu e todo o povo brasileiro que resiste a alienação induzida queremos saber como o seu Palocci ganhou tanto dinheiro em tão pouco tempo e de todos que como ele tiveram a mesma “competência”. A diferença esta é no tratamento dado a mesma pratica, mas com pessoas diferentes.
Será que a pratica de Palocci é mais nociva do que a pratica deste senhores que ocuparam cargos de igual poder: Francisco Oswaldo Neves Dornelles por 2 vezes, Dílson Domingos Funaro por 2 vezes, Luiz Carlos Bresser Gonçalves Pereira por 2 vezes, Maílson Ferreira da Nóbrega por 2 vezes, Zélia Maria Cardoso de Mello, Marcílio Marques Moreira, Gustavo Krause Gonçalves Sobrinho, Paulo Roberto Haddad. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/2003.
Será que só Palocci enriqueceu em assumir um cargo no governo federal ou os demais já eram ricos e por isso podem ficar mais ricos ainda ou os senhores acima são pobres economistas que estão ao dispor das intemperes do tal “mercado” ¿
Neste caso com certeza não é uma questão de ser ou não ser rico porque tenho como principio que a honestidade esta entre os pobres. O que esta em discussão no Brasil de hoje é uma questão de caráter, de índole e de respeito às leis e a democracia.
Outra vez trazem à tona a discussão se é aceitável o trafico de influencia nos altos escalões da republica e para isto criam sem pudor algumas palavras, sinônimos bonitos (lobby, consultoria) para que não ofendam a sua desfaçatez de tentarem legalizar a corrupção.
O que queremos saber é se tudo aquilo que é adquirido pelos de cima estão sendo comprovados pela Receita Federal, porque todo ano eu e milhares de brasileiros anônimos temos que prestar esclarecimentos daquilo que recebemos de salario, o qual dá só para sobrevivermos e por qualquer equivoco caímos na malha fina.
Os jornais ocupam paginas e paginas para fazer elucubrações sobre a vida financeira do Palocci enquanto empresas do mesmo porte obtém o mesmo lucro (LCA Consultores obteve mais 20 milhões de lucro no mesmo ano, segundo o jornal ZH de 22-05-2011) e não necessita dar explicação alguma.
As praticas de Lobby, consultoria ou qualquer outra que esteja vinculada com administração pública é ilegal e corrupta e como tal devera ser julgada pelos rigores da lei.
O que tem que ser exigido é de se fazer cumprir as leis e consequentemente prender os culpados. Quanto aos servidores públicos políticos ou de carreira que forem detentores de posições estratégicas em qualquer área governamental deve ser proibido de exercer função laboral que tenha ligação com a função pública.
Para que o servidor possa sobrevir com dignidade o Estado Brasileiro terá o dever de garantir salario compatível pelo resto da vida sob pena de ver insolúvel a pratica da corrupção no país ou você acha que os grandes executivos quando são comprados pelo concorrente não vendem juntamente as informações da outra empresa e os conhecimentos que adquiriu.
É por isso que temos no chamado mercado altos executivos pagos a preço de ouro, então nada mais justo e democrático do que o Estado remunere muito bem seus executivos, políticos partidários ou não, bem como os Juízes para que estes representantes e guardiões da democracia sejam inatingíveis pela corrupção.
Tenho certeza que os cargos de Presidente da Republica e de Governadores são instituições democráticas e como tal são permanentes e para isso os seus ocupantes também serão permanentes e assim tem que receberem salários e garantias vitalícias porque foram por algum tempo responsáveis por zelar pelos bens público, abdicando de sua avida particular e porque são detentores de segredos de Estado que não podem ser usados para beneficio próprio e sendo assim é dever do Estado em não propiciar motivos para que estes representantes possam ser alvos dos chamados Lobbys.
Pensem nisto: O que proíbem um de nossos ex-presidentes de através de “consultorias” internacionais fornecerem informações privilegiadas a outros países por algum tipo de recompensa financeira¿
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