Gramaticamente coletivo é um substantivo que indica diversos elementos da mesma espécie, como por exemplo: povo= nação e por ai vai.
Já o coletivismo é uma doutrina ou sistema social em que os bens de produção e consumo são igualmente distribuídos por cada membro da coletividade. Imagina-se que esse sistema venha do período dos homens das cavernas. O ato de "trabalhar e produzir para consumirmos juntos" é a principal característica do coletivismo.
Global é também uma palavra que dá a idéia de redondo, global e daí pensa-se no globo terrestre.
A tão propagada Globalização é uma derivação da palavra global, mas isso não é mera semântica porque a partir dela advem uma doutrina política que basicamente é um processo ainda em curso de integração de economias e mercados nacionais. No entanto, ela compreende mais do que o fluxo monetário e de mercadoria; implica a interdependência dos países e das pessoas, além da uniformização de padrões e está ocorrendo em todo o mundo, também no espaço social e cultural. É chamada de "terceira revolução tecnológica" (processamento, difusão e transmissão de informações) e acredita-se que a globalização define uma nova era da história humana.
A globalização é muito antiga desde os tempos colonialistas onde o comercio e o lucro expandiu o capitalismo, pode-se dizer que a multiplicação dos espaços de lucro (domínio de mercados, locais de investimento e fontes de matérias-primas) conduziu o mundo à globalização.
A partir da década de 90 a globalização se impôs como um fenômeno de dimensão realmente planetária, a partir dos Estados Unidos e da Inglaterra e de quando a tecnologia de informática se associou à de telecomunicações.
Como a interdependência dos países a nível global quando saímos com amigos comer um cheeseburger e tomar Coca-Cola no McDonald's. Em seguida, assiste a um filme de Steven Spielber e volte para casa num carro Ford ou num ônibus Mercedes. Ao chegar, o telefone toca. Você atende num aparelho fabricado pela Siemmens e ouve um amigo lembrando-o de um videoclipe que começou há instantes na televisão: Michael Jackson em seu último lançamento. Você corre e liga o aparelho da marca Mitsubishi. Ao terminar o clipe, decide ouvir um CD do grupo Simply Red gravado pela BMG Ariola Discos, de propriedade da Warner, em seu equipamento Philips.
Essas são ações que algumas pessoas privilegiadas do mundo fazem de forma corriqueira e sem se dar por conta, mas demonstra quantas empresas transnacionais estiveram presentes nesse curto programa de algumas horas. Na verdade, não há atividades que escapem dos efeitos da globalização do capitalismo. Nem mesmo os esportes. Nem a seleção canarinho dispensa o patrocínio da Coca-Cola, ou da Nike símbolos estridente do processo de globalização do capital.
Ao nos depararmos como outra opção de vida, o coletivismo ou socialismo, ficamos desconfiados porque não conhecemos e nunca vivenciamos esta pratica que tem o seu principio no individuo. É a partir de cada cidadão ou cidadã que os problemas do coletivo seram solucionados.
Enganam-se aqueles que avaliam que o pensamento da ideologia da globalização planeja solucionar os problemas a nível planetário, muito pelo contrario, o pensamento globalizante tem com único objetivo a exploração dos povos mais pobres através da venda de seus produtos, a exploração das riquezas do subsolo e da força de trabalho de seus povos.
Outro ledo engano é confundir coletivização com globalização no sentido político dessas palavras, pois são politicamente antagônicas e não foi à explosão demográfica que levou a tentação da coletivização e sim a globalização como forma política de dominação mundial pelas grandes potencias entre elas os EUA e a Inglaterra.
Para que o Princípio da Subsidiariedade, que equivale ao conceito de Estado supletivo. Defendido pela primeira doutrina social da Igreja Católica e próximo das teses do pluralismo inglês e do institucionalismo. Num corpo político, as parcelas, apesar de relacionarem hierarquicamente, cada uma delas desempenha a sua função, ou o seu ofício, e, para tanto, são dotadas de autonomia, a base da diversidade onde a união é conseguida pelo movimento de realização do bem comum seja aplicado obrigatoriamente teremos como povo, tomarmos consciência coletiva de que cada ação individual tem o seu valor e o coletivo deverá respeitá-la.
Portanto a individualização monopolista da produção capitalista imposta pela globalização tem que ser superada.
A tentação não se encontra no pensamento coletivista e sim, no pensamento Globalizante que prevalece o mais forte sobre o mais fraco.
ver.itamarsantos@terra.com.
Viamão,em 10/02/2008.
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